O mês de novembro confirmou os bons números de 2024. O ano deve fechar com vendas de veículos leves e pesados em torno de 2,65 milhões de unidades, crescimento de 15% sobre 2023. Segundo a Anfavea, faltou pouco para que o total, de janeiro a dezembro deste ano, pudesse superar o volume de 2019, ano anterior ao da pandemia da covid.
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Segundo Márcio Leite, presidente da entidade, “o Brasil foi o que mais cresceu entre os 10 principais mercados do mundo. Esperamos começar o próximo ano nesse ritmo acelerado e fazer de 2025 o último degrau antes da volta ao patamar dos 3 milhões de unidades vendidas”. A previsão é de 2,802 milhões de autoveículos, elevação de 5,6% sobre 2024. Caso alguns fatores positivos se confirmem, não se descartou volume de até três milhões de veículos.
Fenabrave só anunciará no próximo mês o que espera para 2025. Em janeiro previu vendas bem próximas às que se confirmaram, apesar das enchentes no Rio Grande Sul.
No horizonte há um fator contracionista: elevação dos juros para combater a inflação. De outro lado, a consolidação do Marco de Garantias pode diminuir a inadimplência. Este mês já houve um caso de rápida recuperação extrajudicial de um veículo. Como e quando impactará na taxa de juros, ainda não se sabe.
Uma ameaça ao mercado é a proposta do Governo Federal de enquadrar automóveis e picapes no apelidado “imposto do pecado”. Este existe para taxar produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente dentro da reforma tributária que criou o IVA (Imposto sobre Valor Agregado).
Há um esforço mundial da indústria de veículos em diminuir poluição e aumentar segurança. Os processos são lentos e caros por natureza. O Brasil enfrenta tais desafios com programas estruturantes de incentivos fiscais, a se consolidarem nos próximos anos. Estranho o governo dar com uma mão e retirar com a outra.
Anfavea, Sindipeças e Fenabrave irão a Brasília tentar reverter a proposta. O País historicamente taxou veículos leves muito acima da média mundial. Alvo fácil de arrecadar por ser simples de fiscalizar e taxar. Sou um pouco cético sobre se a missão terá sucesso. Tomara.
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Fenabrave só anunciará no próximo mês o que espera para 2025. Em janeiro previu vendas bem próximas às que se confirmaram, apesar das enchentes no Rio Grande Sul.
No horizonte há um fator contracionista: elevação dos juros para combater a inflação. De outro lado, a consolidação do Marco de Garantias pode diminuir a inadimplência. Este mês já houve um caso de rápida recuperação extrajudicial de um veículo. Como e quando impactará na taxa de juros, ainda não se sabe.
Uma ameaça ao mercado é a proposta do Governo Federal de enquadrar automóveis e picapes no apelidado “imposto do pecado”. Este existe para taxar produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente dentro da reforma tributária que criou o IVA (Imposto sobre Valor Agregado).
Há um esforço mundial da indústria de veículos em diminuir poluição e aumentar segurança. Os processos são lentos e caros por natureza. O Brasil enfrenta tais desafios com programas estruturantes de incentivos fiscais, a se consolidarem nos próximos anos. Estranho o governo dar com uma mão e retirar com a outra.
Anfavea, Sindipeças e Fenabrave irão a Brasília tentar reverter a proposta. O País historicamente taxou veículos leves muito acima da média mundial. Alvo fácil de arrecadar por ser simples de fiscalizar e taxar. Sou um pouco cético sobre se a missão terá sucesso. Tomara.