Notícia Vendas de carros 0 km: previsão de crescimento morno em 2025

Depois de um bom 2024 — comercializadas 2.634.524 unidades entre automóveis, picapes e veículos comercias leves e pesados — a Fenabrave, que reúne mais de 8.000 concessionárias no País incluindo motos e máquinas agrícolas e rodoviárias, prevê que que este ano o aumento se limitará a 5%. Um severo contraste com o ano passado quando a expansão das vendas atingiu 14,1%. A entidade foi a que mais se aproximou nas previsões no início de 2024.

Arcélio Júnior, novo presidente da federação, acredita que as condições de financiamento no ano passado (cerca de 60% das vendas totais, incluídos consórcios) não se repetirão em 2025 porque as taxas de juros subirão para conter a inflação.

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“Não descartamos revisar os números de vendas acima daquele patamar ao longo do ano. O Marco de Garantias, que permite retomada agilizada de veículos de compradores inadimplentes, pode conter a escala de juros no crédito ao consumidor”, resumiu. É esperada taxa básica de juros (Selic) de até 15% em 2025, porém talvez arrefeça no segundo semestre.

Em 2024, o país registrou aumento do PIB e diminuição da taxa de desemprego acima das previsões, mas a inflação subiu além da margem de tolerância. Uma armadilha que o Brasil já experimentou outras vezes e não aprendeu a lição…

Recuperar volume de 2019​


Por estas estimativas, em 2025 o mercado deve recuperar o volume vendido em 2019, ano anterior ao primeiro afetado pela pandemia de covid-19. Na próxima semana a Anfavea anunciará produção, vendas e exportações em 2024 e previsões 2025.

Apenas a VW, entre as principais marcas, mostrou crescimento em participação de mercado. Já a BYD surgiu pela primeira vez na décima colocação, embora suas vendas tenham ficado 24% abaixo de sua previsão revisada feita em meados de 2024, apesar de superestocagem com importações muito acima de qualquer concorrente.

 
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