Em 2021, vários veículos deixaram de ser fabricados no Brasil.
. O último a entrar nessa relação foi o Fox: embora o fabricante não confirme, o
informa que a produção do modelo já foi encerrada. Mas o que os proprietários devem fazer? Um carro que saiu de linha vale a pena no mercado de usados? E como ficam as peças de reposição?
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Se você é dono de algum desses veículos, eis uma boa notícia: não há motivo para grandes temores. É o que explica Paulo Roberto Garbossa, consultor de mercado da ADK Automotive. O especialista elucida que um carro que saiu de linha, mas obteve boa aceitação do público e foi produzido em grande quantidade, continua tendo demanda tanto no mercado quanto por peças.
Garbossa cita como exemplo : ambos deixaram de ser produzidos há 25 anos, mas ainda são vistos com relativa frequência circulando pelas ruas. “São carros que, até hoje, têm boa procura no mercado de usados e grande oferta de peças”, sintetiza.
E isso vale, inclusive, para os veículos nacionais da . O consultor da ADK pondera que:
Ademais, Garbossa acrescenta que veículos como , o que facilita a manutenção. Por fim, ele lembra que alguns componentes, como discos e pastilhas de freio, buchas de suspensão e até bombas d’água de motores, podem compartilhados por vários veículos, inclusive de diferentes fabricantes. .
Boris Feldman já falou sobre essa questão em vídeo: assista!
O dono de um carro que saiu de linha, na visão de Garbossa, também não precisa, necessariamente, temer a desvalorização. De acordo com o especialista, pode acontecer uma depreciação mais acentuada logo depois que o veículo deixa de ser fabricado, mas, posteriormente, o valor do bem tende a voltar à média do mercado.
Entretanto, o consultor salienta que diferentes variáveis podem influenciar o mercado de usados e, consequentemente, os preços dos veículos. “Hoje, um carro seminovo está valendo mais que um zero-quilômetro. Tudo depende do momento do mercado”, avalia.
Até mesmo veículos importados ou fabricados no Brasil em pequenas quantidades, segundo Garbossa, podem sofrer baixa depreciação ou mesmo valorização: tudo depende da demanda. Ele cita como exemplo os automóveis da . Apesar disso, alguns modelos da marca ficaram mais caros nos últimos anos. “Existe um público que adora esses carros e paga bem por eles”, conclui.
Dados de mercado confirmam a análise de Garbossa. A pedido do AutoPapo, a , especializada em precificação de veículos, fez um levantamento com oito automóveis que saíram de produção desde o ano passado. A base de comparação é a do valor zero-quilômetro logo antes do encerramento da produção, e o preço no mercado de usados é referente ao último mês de agosto.
Os números revelam que não há um padrão para um carro que saiu de linha, ao menos entre os modelos pesquisados: há tanto veículos cujos preços variaram abaixo quanto acima da média dos respectivos segmentos; metade deles até apresentou valorização. Confira:
*Como a Fiat Weekend era a única perua do mercado quando saiu de linha, a variação de valor comparativa tem por base o segmento de monovolumes, que são os veículos mais próximos em termos de proposta.
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VEJA TAMBÉM:
Se você é dono de algum desses veículos, eis uma boa notícia: não há motivo para grandes temores. É o que explica Paulo Roberto Garbossa, consultor de mercado da ADK Automotive. O especialista elucida que um carro que saiu de linha, mas obteve boa aceitação do público e foi produzido em grande quantidade, continua tendo demanda tanto no mercado quanto por peças.
E as peças para um carro que saiu de linha?
Garbossa cita como exemplo : ambos deixaram de ser produzidos há 25 anos, mas ainda são vistos com relativa frequência circulando pelas ruas. “São carros que, até hoje, têm boa procura no mercado de usados e grande oferta de peças”, sintetiza.
E isso vale, inclusive, para os veículos nacionais da . O consultor da ADK pondera que:
O Ka foi produzido por muito tempo (23 anos) e chegou a ser o terceiro carro mais vendido do país. Fabricantes de peças de reposição não vão deixar de atender a um mercado desse tamanho.”
Ademais, Garbossa acrescenta que veículos como , o que facilita a manutenção. Por fim, ele lembra que alguns componentes, como discos e pastilhas de freio, buchas de suspensão e até bombas d’água de motores, podem compartilhados por vários veículos, inclusive de diferentes fabricantes. .
Boris Feldman já falou sobre essa questão em vídeo: assista!
Um carro que saiu de linha desvaloriza mais?
O dono de um carro que saiu de linha, na visão de Garbossa, também não precisa, necessariamente, temer a desvalorização. De acordo com o especialista, pode acontecer uma depreciação mais acentuada logo depois que o veículo deixa de ser fabricado, mas, posteriormente, o valor do bem tende a voltar à média do mercado.
Entretanto, o consultor salienta que diferentes variáveis podem influenciar o mercado de usados e, consequentemente, os preços dos veículos. “Hoje, um carro seminovo está valendo mais que um zero-quilômetro. Tudo depende do momento do mercado”, avalia.
Até mesmo veículos importados ou fabricados no Brasil em pequenas quantidades, segundo Garbossa, podem sofrer baixa depreciação ou mesmo valorização: tudo depende da demanda. Ele cita como exemplo os automóveis da . Apesar disso, alguns modelos da marca ficaram mais caros nos últimos anos. “Existe um público que adora esses carros e paga bem por eles”, conclui.
Números de mercado
Dados de mercado confirmam a análise de Garbossa. A pedido do AutoPapo, a , especializada em precificação de veículos, fez um levantamento com oito automóveis que saíram de produção desde o ano passado. A base de comparação é a do valor zero-quilômetro logo antes do encerramento da produção, e o preço no mercado de usados é referente ao último mês de agosto.
Os números revelam que não há um padrão para um carro que saiu de linha, ao menos entre os modelos pesquisados: há tanto veículos cujos preços variaram abaixo quanto acima da média dos respectivos segmentos; metade deles até apresentou valorização. Confira:
Veículo | Variação de preço | Variação média do segmento |
---|---|---|
Volkswagen up! 2020 | 8,79% | 1,76% |
Ford Ka hatch 2021 | -3,68% | -010% |
Toyota Etios hatch 2021 | 5,10% | 0,96% |
Ford Ka Sedan 2021 | -2,94% | 1,32% |
Toyota Etios Sedan 2021 | 1,55% | -2,10% |
Chevrolet Cobalt 2020 | 0,81% | 3,14% |
Ford EcoSport 2021 | -0,58% | 0,88% |
Fiat Weekend 2020 | -17,25% | -0,84%* |
*Como a Fiat Weekend era a única perua do mercado quando saiu de linha, a variação de valor comparativa tem por base o segmento de monovolumes, que são os veículos mais próximos em termos de proposta.
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