Por que toda essa “revolução” nos modelos produzidos pela Honda no Brasil? Deixar de produzir o Civic e passar a importá-lo foi uma decisão correta? Faz sentido o fim de linha do Fit? E o WR-V, como fica nessa história. A Honda desenvolveu uma nova geração do City, com duas carrocerias, hatch e sedã.
Coincidência, ou não, tem tudo a ver com o fim de um hatch (Fit) e um sedã (Civic)? Na verdade, ela não lançou um carro, mas uma nova família de modelos.
Assista ao vídeo e saiba tudo sobre a nova gama do Honda City!
VEJA TAMBÉM:
Quanto ao Civic, a verdade é que não valia a pena investir numa nova geração por dois motivos:
E o Fit? Embora fosse uma espécie de versão hatch do antigo City, ele usava uma outra plataforma, que encarecia seu custo.
Então, o novo Honda City resolve três problemas mercadológicos da marca: substitui o Fit com o hatch e também as versões de entrada do Civic com o sedã. E mais um SUV…
A rigor, o City Hatch é o substituto perfeito do Fit. Oferece mais espaço interno pois ganhou 7 cm de entre-eixos, de 2,53 m para 2,60 m. Além disso, boba nada, a Honda transportou para o novo hatch o sistema Magic Seat (UTL) que permite rebaixar o banco traseiro e aumentar de forma plana o porta-malas. Uma atração do Fit mantida no City Hatch.
E haja tecnologia eletrônica de segurança e conforto: foi quase todo o abecedário em letrinhas que explicam modernos dispositivos, inclusive o “pacotão” de segurança da Honda chamada Sensing e que não tinha sido incorporado ao Civic nacional.
Mas o novo Honda vai resolver também o “problema” WR-V, um SUV projetado sobre a plataforma do FIT, que não vende tão bem como se esperava. Por isso mesmo, a engenharia da Honda no Brasil projeta um novo utilitário esportivo compacto baseado no novo ZR-V já lançado em países asiáticos. Um substituto do WR-V que será lançado em meados de 2022 sobre plataforma semelhante à do novo City.
Ou seja, a Honda não lançou um carro, mas uma nova família. Que poderá ter mais um irmão: a marca japonesa tem o BR-V, de sete lugares, também construído sobre a plataforma (alongada) do City. Comentários na fábrica insinuam ser possível sua vinda para o Brasil.
Outra dúvida em relação ao lançamento do novo City é seu motor 1.5 que, ao contrário das tendências, não é turbinado. Os engenheiros da Honda provaram por “a+b” que as outras tecnologias aplicadas, como injeção direta, 16 válvulas e dois sistemas de variação dos dois eixos de comando, o i-VTEC e o VTC. Que proporcionam eficiência semelhante à do turbo. E que seus 126 cv dão conta do recado. É ver (ou acelerar) para crer.
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Coincidência, ou não, tem tudo a ver com o fim de um hatch (Fit) e um sedã (Civic)? Na verdade, ela não lançou um carro, mas uma nova família de modelos.
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Quanto ao Civic, a verdade é que não valia a pena investir numa nova geração por dois motivos:
- Sua pequena participação no segmento dos sedãs médios, dominado pelo Corolla;
- Sua nova geração tem muita tecnologia envolvida, inclusive a motorização híbrida, a mesma do Accord, seu irmão maior, o que exigiria um significativo investimento, de difícil retorno. Sem sentido em tempos muito mais favoráveis para utilitários esportivos do que para sedãs. Então ele será importado, o que subirá mais ainda seu preço no Brasil. Chegada prevista para o segundo semestre de 2022. A manter mesma proporção de preços, se nos EUA ele custa 10% menos que o CR-V, ele chegaria aqui por R$ 250 mil, tornando-se nicho de mercado e difícil de concorrer com importados premium.
Honda City Hatch é substituto perfeito do Fit
E o Fit? Embora fosse uma espécie de versão hatch do antigo City, ele usava uma outra plataforma, que encarecia seu custo.
Então, o novo Honda City resolve três problemas mercadológicos da marca: substitui o Fit com o hatch e também as versões de entrada do Civic com o sedã. E mais um SUV…
A rigor, o City Hatch é o substituto perfeito do Fit. Oferece mais espaço interno pois ganhou 7 cm de entre-eixos, de 2,53 m para 2,60 m. Além disso, boba nada, a Honda transportou para o novo hatch o sistema Magic Seat (UTL) que permite rebaixar o banco traseiro e aumentar de forma plana o porta-malas. Uma atração do Fit mantida no City Hatch.
E haja tecnologia eletrônica de segurança e conforto: foi quase todo o abecedário em letrinhas que explicam modernos dispositivos, inclusive o “pacotão” de segurança da Honda chamada Sensing e que não tinha sido incorporado ao Civic nacional.
Um “problema” chamado WR-V
Mas o novo Honda vai resolver também o “problema” WR-V, um SUV projetado sobre a plataforma do FIT, que não vende tão bem como se esperava. Por isso mesmo, a engenharia da Honda no Brasil projeta um novo utilitário esportivo compacto baseado no novo ZR-V já lançado em países asiáticos. Um substituto do WR-V que será lançado em meados de 2022 sobre plataforma semelhante à do novo City.
Ou seja, a Honda não lançou um carro, mas uma nova família. Que poderá ter mais um irmão: a marca japonesa tem o BR-V, de sete lugares, também construído sobre a plataforma (alongada) do City. Comentários na fábrica insinuam ser possível sua vinda para o Brasil.
Outra dúvida em relação ao lançamento do novo City é seu motor 1.5 que, ao contrário das tendências, não é turbinado. Os engenheiros da Honda provaram por “a+b” que as outras tecnologias aplicadas, como injeção direta, 16 válvulas e dois sistemas de variação dos dois eixos de comando, o i-VTEC e o VTC. Que proporcionam eficiência semelhante à do turbo. E que seus 126 cv dão conta do recado. É ver (ou acelerar) para crer.
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