A atual geração do Peugeot 208 chegou ao Brasil em plena pandemia. Contou a favor do hatch francês o estilo irretocável, com assinatura de LED que formava as presas do felino.
Mas sejamos francos que faltava algo ao 208. Seu motor 1.6 de 118 cv e 15,5 kgfm de torque, combinado com caixa automática de seis marchas, entregava bom desempenho, mas estava aquém do estilo. Ainda mais que na Europa era oferecida uma versão esportiva equipada com motor 1.2 turbo.
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Ainda mais que tivemos por aqui a apimentada versão GT com motor THP 1.6 de 173 cv e caixa manual de seis marchas, que foi o hatch compacto mais nervoso do mercado brasileiro. Ele era um primo próximo do Citroën DS3.
Aerofólio, extrator e moldura das caixas de rodas acentuam a pegada esportiva do 208 GT
A Peugeot compensou com o e-208 GT, versão 100% elétrica, que impressionava pelo torque e aceleração implacáveis, mas era caro demais e com baixa autonomia. O alento surgiu em 2023, com a adoção do motor Turbo 200 1.0 de 130 cv e a divertida versão Style. Mas ainda faltava uma coisinha…
Faltava, pois o 208 GT chegou com visual renovado, com novo para-choque (com assinatura em LED de três lâminas), nova grade e emblema atualizado. Ele ainda ganhou as molduras dos para-lamas da versão elétrica, assim como aerofólio e um extrator (que nesse caso é figurativo).
Pacote de conteúdos é farto, mas faltaram borboletas para trocas manuais e um freio de estacionamento eletrônico (como no 208 elétrico) viria a calhar
Fato é que o carro ficou muito bonitinho e combinou o visual do Style com os conteúdos da finada versão Griffe. Para justificar seus R$ 114.90, o pacote oferece:
Quem conhece o Peugeot 208 sabe que o hatch é gostoso de guiar. Tem posição bastante agradável. O motor Turbo 200 entrega seus 20,4 kgfm de torque praticamente em marcha lenta, a 1.750 rpm.
Assim ele sempre tem força para ultrapassagens e retomadas. Claro que como todo motor 1.0 turbo há uma faixa de baixa pressão da turbina que deixa o carro letárgico, mas a transmissão do tipo CVT, com emulação de sete marchas, praticamente anula esse efeito.
Já a potência aparece em 5.750 giros. Mas para chegar lá, basta pisar fundo que a caixa entende e ajusta as relações para entregar a potência num piscar de olhos. Tudo isso deixa o 208 bastante divertido de guiar.
Suspensão baixinha e firme faz do 208 GT bem divertido ao volante
O acerto da suspensão é firme e o carro é baixinho. As rodas de 17 polegadas (que absorvem bem as irregularidades do piso) e a boa calibração da direção (com seu volante de bases achatadas) instigam uma tocada mais nervosa.
Uma pena ele não contar com borboletas para trocas manuais no volante. Quem quiser fazer as mudanças deverá cambiar na alavanca de marchas.
O Peugeot 208 GT chega para atender ao consumidor que busca um hatch com visual esportivo, mas que vai além da maquiagem. Hoje, seu rival é o Chevrolet Onix RS (R$ 113.640). A Volkswagen oferece o Polo GTS, mas com preço de R$ 153.790, que é mais caro que um Pulse Abarth (R$ 150 mil).
Assim, o 208 GT agrada pelo visual, pela construção, pacote farto e pela esperteza do motorzinho turbo. Tudo isso sem salgar demais na conta.
Mas sejamos francos que faltava algo ao 208. Seu motor 1.6 de 118 cv e 15,5 kgfm de torque, combinado com caixa automática de seis marchas, entregava bom desempenho, mas estava aquém do estilo. Ainda mais que na Europa era oferecida uma versão esportiva equipada com motor 1.2 turbo.
VEJA TAMBÉM:
Ainda mais que tivemos por aqui a apimentada versão GT com motor THP 1.6 de 173 cv e caixa manual de seis marchas, que foi o hatch compacto mais nervoso do mercado brasileiro. Ele era um primo próximo do Citroën DS3.
Aerofólio, extrator e moldura das caixas de rodas acentuam a pegada esportiva do 208 GT
A Peugeot compensou com o e-208 GT, versão 100% elétrica, que impressionava pelo torque e aceleração implacáveis, mas era caro demais e com baixa autonomia. O alento surgiu em 2023, com a adoção do motor Turbo 200 1.0 de 130 cv e a divertida versão Style. Mas ainda faltava uma coisinha…
Faltava, pois o 208 GT chegou com visual renovado, com novo para-choque (com assinatura em LED de três lâminas), nova grade e emblema atualizado. Ele ainda ganhou as molduras dos para-lamas da versão elétrica, assim como aerofólio e um extrator (que nesse caso é figurativo).
Pacote de conteúdos é farto, mas faltaram borboletas para trocas manuais e um freio de estacionamento eletrônico (como no 208 elétrico) viria a calhar
Fato é que o carro ficou muito bonitinho e combinou o visual do Style com os conteúdos da finada versão Griffe. Para justificar seus R$ 114.90, o pacote oferece:
- Direção elétrica
- Volante com ajuste de altura e profundidade
- Quadro de instrumentos digital i-Cockpit 3D
- Comandos no Volante
- Computador de bordo
- Chave presencial
- Vidros elétricos
- Multimídia de 10 polegadas com conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay
- Ar-condicionado digital
- Duas portas USB
- Carregamento por indução
- Teto solar panorâmico
- Bancos esportivos com revestimento em couro
- Moldura nos para-lamas
- Rodas de liga-leve de 17 polegada
- Sensor de chuva
- Farol alto automático
- Detector de Fadiga
- Leitor de placas de velocidade
- Frenagem automática de emergência
- Alerta de colisão
- Seis airbags
- Faróis Full LED
- Lanternas em LED
- Assinatura em LED no para-choque
- Aerofólio
Peugeot 208 GT ao volante
Quem conhece o Peugeot 208 sabe que o hatch é gostoso de guiar. Tem posição bastante agradável. O motor Turbo 200 entrega seus 20,4 kgfm de torque praticamente em marcha lenta, a 1.750 rpm.
Assim ele sempre tem força para ultrapassagens e retomadas. Claro que como todo motor 1.0 turbo há uma faixa de baixa pressão da turbina que deixa o carro letárgico, mas a transmissão do tipo CVT, com emulação de sete marchas, praticamente anula esse efeito.
Já a potência aparece em 5.750 giros. Mas para chegar lá, basta pisar fundo que a caixa entende e ajusta as relações para entregar a potência num piscar de olhos. Tudo isso deixa o 208 bastante divertido de guiar.
Suspensão baixinha e firme faz do 208 GT bem divertido ao volante
O acerto da suspensão é firme e o carro é baixinho. As rodas de 17 polegadas (que absorvem bem as irregularidades do piso) e a boa calibração da direção (com seu volante de bases achatadas) instigam uma tocada mais nervosa.
Uma pena ele não contar com borboletas para trocas manuais no volante. Quem quiser fazer as mudanças deverá cambiar na alavanca de marchas.
Palavra final
O Peugeot 208 GT chega para atender ao consumidor que busca um hatch com visual esportivo, mas que vai além da maquiagem. Hoje, seu rival é o Chevrolet Onix RS (R$ 113.640). A Volkswagen oferece o Polo GTS, mas com preço de R$ 153.790, que é mais caro que um Pulse Abarth (R$ 150 mil).
Assim, o 208 GT agrada pelo visual, pela construção, pacote farto e pela esperteza do motorzinho turbo. Tudo isso sem salgar demais na conta.