Nesta quarta-feira (29), o governo do Estado de São Paulo anunciou uma série de reduções de impostos com a finalidade de impulsionar a retomada econômica, pós o isolamento mais rígido da pandemia de Covid-19.
Entre as medidas está a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os veículos elétricos de 18% para 14,5%, a partir de janeiro de 2022.
Os modelos envolvem ônibus, caminhões e veículos elétricos e eletrificados. Atualmente, o ICMS foi equiparado no Estado com os veículos à combustão.
Preço menor
A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) enxerga como positiva a iniciativa que visa fomentar o setor. O movimento pode deixar os veículos com o preço mais barato para o consumidor.
“Pode haver um pequeno ajuste para baixo desde que o dólar se mantenha num padrão por volta dos R$ 5,30. Os veículos elétricos são majoritariamente importados. O dólar tem muito mais peso no momento do que uma redução de impostos”, afirma Pedro Bentancourt, vice-presidente de veículos leves da ABVE.
E completa: “Uma redução de 3,5% no ICMS significa 2% na ponta. Com uma suposta redução de 12%, por exemplo, teríamos um valor menor na ponta entre 9% a 10%”.
ICMS menor, mas poderia ser melhor
Mesmo com a redução, o ICMS poderia ser menor para esses tipos de carros, o que poderia incentivar ainda mais o setor, cobra Bentancourt.
“O governo merece louvor por ter equilibrado (o imposto), mas nós, como entidade, entendemos que os veículos híbridos e elétricos deveriam ter um tratamento (com ICMS) próximo de zero ou pelo menos menor do que os veículos normais”.
O representante da ABVE lembra que em outros países há muito incentivo para os elétricos.
Futuro
A tendência dos veículos elétricos é ser a cada dia mais acessível. “O custo de produção vem diminuindo com o tempo. Esse custo está atrelado, principalmente, à bateria”, explica.
MAIS NA MOTOR SHOW:
O post apareceu primeiro em .
Entre as medidas está a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os veículos elétricos de 18% para 14,5%, a partir de janeiro de 2022.
Os modelos envolvem ônibus, caminhões e veículos elétricos e eletrificados. Atualmente, o ICMS foi equiparado no Estado com os veículos à combustão.
Preço menor
A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) enxerga como positiva a iniciativa que visa fomentar o setor. O movimento pode deixar os veículos com o preço mais barato para o consumidor.
“Pode haver um pequeno ajuste para baixo desde que o dólar se mantenha num padrão por volta dos R$ 5,30. Os veículos elétricos são majoritariamente importados. O dólar tem muito mais peso no momento do que uma redução de impostos”, afirma Pedro Bentancourt, vice-presidente de veículos leves da ABVE.
E completa: “Uma redução de 3,5% no ICMS significa 2% na ponta. Com uma suposta redução de 12%, por exemplo, teríamos um valor menor na ponta entre 9% a 10%”.
ICMS menor, mas poderia ser melhor
Mesmo com a redução, o ICMS poderia ser menor para esses tipos de carros, o que poderia incentivar ainda mais o setor, cobra Bentancourt.
“O governo merece louvor por ter equilibrado (o imposto), mas nós, como entidade, entendemos que os veículos híbridos e elétricos deveriam ter um tratamento (com ICMS) próximo de zero ou pelo menos menor do que os veículos normais”.
O representante da ABVE lembra que em outros países há muito incentivo para os elétricos.
Futuro
A tendência dos veículos elétricos é ser a cada dia mais acessível. “O custo de produção vem diminuindo com o tempo. Esse custo está atrelado, principalmente, à bateria”, explica.
MAIS NA MOTOR SHOW:
O post apareceu primeiro em .