Alguns entusiastas de automóveis costumam dizer que “quem gosta de motorzinho é dentista.” O caso é que, com os preços dos combustíveis nas alturas, unidades de baixa cilindrada tendem a ganhar cada vez mais espaço. Com bons números de potência e torque, graças às tecnologias atuais, eles devem relegar os similares maiores ao passado. Em tom de nostalgia, relembramos hoje os 10 carros com os maiores motores já feitos no Brasil.
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O que vale aqui é tamanho: a relação leva em conta unicamente a cilindrada, e não aspectos como potência e torque. Ademais, todos os modelos da lista são automóveis: veículos utilitários, picapes ou comerciais ficaram de fora. E, claro, todos são nacionais e movidos a gasolina. Explicados os critérios, conheça os 10 carros com os maiores motores do país!
Motor V8 da linha Chrysler é o maior já feito para automóveis no país
O título de maior motor já feito no Brasil é do V8 da Chrysler: originário de uma família conhecida como LA, deslocava nada menos que 5.212 cm³. Essa mecânica equipou todos os veículos conhecidos como “Dodjões”, entre os quais Dart, Charcher, Magnum e Le Baron. Curiosamente, mais de uma década depois, a mesmíssima unidade, modernizada com injeção eletrônica e outros aperfeiçoamentos, equipou a versão R/T da picape Dakota nacional.
Desempenho proporcionado pelo V8 fazia do Maverick um esportivo de respeito
O segundo colocado do ranking é um V8 de origem Ford com nada menos que 4.942 cm³ de cilindrada, que faz parte da família Windsor. O primeiro modelo a ostentá-lo foi o Maverick, mas, a partir da linha 1976, ele passou a equipar ainda o Galaxie e o Landau. e o Concorde, também receberam esses motores.
Ford Maverick V8 é cobiçado atualmente, mas modelo foi um fracasso nos anos 70: Boris Feldman conta essa história em vídeo!
Ford Galaxie era grande até na mecânica
Este motor V8 Ford do listão não tem relação com o V8 Windsor: ele integra uma linhagem mais antiga, conhecida como “Y Block”, devido ao formato do bloco. No Brasil, ele equipou o Landau, a partir da linha 1969, e chegou ao Galaxie no ano-modelo seguinte; também movimentou a picape F-100. A cilindrada era de 4.778 cm³.
Galaxie teve diferentes opções de motores, mas todos V8
Eis uma variação do motor V8 Y-Block, com a cilindrada reduzida para 4.465 cm³, devido ao aumento do diâmetro dos cilindros. Essa unidade equipou o Galaxie desde o lançamento, em 1966, até 1970, e também esteve presente na F-100.
Fora de série nacional tinha mecânica Chevrolet
O primeiro motor de seis cilindros do listão é um Chevrolet com 4.278 cm³ de cilindrada. Essa unidade equipou diversos utilitários da marca feitos por aqui, além da Amazona e da Veraneio, precursoras dos SUVs. Mas vale lembrar também que ele foi parar embaixo do capô do Brasinca Uirapuru, um dos primeiros esportivos nacionais: nesse modelo, recebeu preparações que incluíam comando de válvulas mais “bravo” e até três carburadores!
Motor 4.1 da Chevrolet ficou para sempre associado ao Opala
No Opala, a Chevrolet utilizou uma geração mais nova do propulsor de 6 cilindros em linha que até então era adotado na gama de utilitários. Entre as evoluções, trazia sete mancais. em vez de quatro, e era mais leve. A configuração mais famosa desses motores tinha 4.093 cm³ e equipou Opala, Caravan, Omega e Suprema, além de utilitários e até alguns c .
Opala chegou ao mercado com motor 3.8
tinha deslocamento ligeiramente menor. A cilindrada era de 3.768 cm³ devido ao curso mais curto dos pistões. Essa variação ficou poucos anos em produção e não chegou a equipar outros modelos.
Motor de seis cilindros do Maverick tinha alto consumo e baixo desempenho
Aqui, um exemplo de que tamanho não é, necessariamente, documento. O seis cilindros Hurricane de 3.016 cm³ era um projeto Willys e estreou no Brasil sob o capô do luxuoso sedã Itamaraty. Quando a Ford adquiriu a marca concorrente, passou a oferecê-lo no Maverick: com alto consumo e baixo desempenho, foi uma das causas do fracasso comercial do modelo. Esses motores ainda equiparam alguns carros utilitários, como Jeep e Rural.
Omega ofereceu motor 3.0 por pouco tempo
O Omega chegou ao mercado com um motor de seis cilindros em linha de origem Opel: com 2.968 cm³ de cilindrada, foi um dos maiores a equipar um automóvel nacional. Essa mecânica foi oferecida no Brasil por cerca de dois anos, apenas, até ser substituído pelo tradicional 4.1 da Chevrolet. Além do sedã, equipou somente a perua Suprema.
Golf GTI VR6 é um nacional extremamente raro
No início dos anos 2000, a Volkswagen vendia no Brasil o Golf GTI equipado com motor 1.8 turbo de quatro cilindros, mas exportava exemplares equipados com o 2.8 de seis cilindros. Em 2003, o fabricante ofereceu essa mecânica em uma série superespecial, limitada a 99 exemplares, com body kit exclusivo e carroceria de duas portas. O propulsor é conhecido como VR6, devido ao pequeno ângulo de inclinação dos pistões.
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O que vale aqui é tamanho: a relação leva em conta unicamente a cilindrada, e não aspectos como potência e torque. Ademais, todos os modelos da lista são automóveis: veículos utilitários, picapes ou comerciais ficaram de fora. E, claro, todos são nacionais e movidos a gasolina. Explicados os critérios, conheça os 10 carros com os maiores motores do país!
1. Dodge 5.2 V8
Motor V8 da linha Chrysler é o maior já feito para automóveis no país
O título de maior motor já feito no Brasil é do V8 da Chrysler: originário de uma família conhecida como LA, deslocava nada menos que 5.212 cm³. Essa mecânica equipou todos os veículos conhecidos como “Dodjões”, entre os quais Dart, Charcher, Magnum e Le Baron. Curiosamente, mais de uma década depois, a mesmíssima unidade, modernizada com injeção eletrônica e outros aperfeiçoamentos, equipou a versão R/T da picape Dakota nacional.
2. Ford 4.9 V8
Desempenho proporcionado pelo V8 fazia do Maverick um esportivo de respeito
O segundo colocado do ranking é um V8 de origem Ford com nada menos que 4.942 cm³ de cilindrada, que faz parte da família Windsor. O primeiro modelo a ostentá-lo foi o Maverick, mas, a partir da linha 1976, ele passou a equipar ainda o Galaxie e o Landau. e o Concorde, também receberam esses motores.
Ford Maverick V8 é cobiçado atualmente, mas modelo foi um fracasso nos anos 70: Boris Feldman conta essa história em vídeo!
3. Ford 4.8 V8
Ford Galaxie era grande até na mecânica
Este motor V8 Ford do listão não tem relação com o V8 Windsor: ele integra uma linhagem mais antiga, conhecida como “Y Block”, devido ao formato do bloco. No Brasil, ele equipou o Landau, a partir da linha 1969, e chegou ao Galaxie no ano-modelo seguinte; também movimentou a picape F-100. A cilindrada era de 4.778 cm³.
4. Ford 4.5 V8
Galaxie teve diferentes opções de motores, mas todos V8
Eis uma variação do motor V8 Y-Block, com a cilindrada reduzida para 4.465 cm³, devido ao aumento do diâmetro dos cilindros. Essa unidade equipou o Galaxie desde o lançamento, em 1966, até 1970, e também esteve presente na F-100.
5. Chevrolet 4.3 de 6 cilindros
Fora de série nacional tinha mecânica Chevrolet
O primeiro motor de seis cilindros do listão é um Chevrolet com 4.278 cm³ de cilindrada. Essa unidade equipou diversos utilitários da marca feitos por aqui, além da Amazona e da Veraneio, precursoras dos SUVs. Mas vale lembrar também que ele foi parar embaixo do capô do Brasinca Uirapuru, um dos primeiros esportivos nacionais: nesse modelo, recebeu preparações que incluíam comando de válvulas mais “bravo” e até três carburadores!
6. Chevrolet 4.1 de 6 cilindros
Motor 4.1 da Chevrolet ficou para sempre associado ao Opala
No Opala, a Chevrolet utilizou uma geração mais nova do propulsor de 6 cilindros em linha que até então era adotado na gama de utilitários. Entre as evoluções, trazia sete mancais. em vez de quatro, e era mais leve. A configuração mais famosa desses motores tinha 4.093 cm³ e equipou Opala, Caravan, Omega e Suprema, além de utilitários e até alguns c .
7. Chevrolet 3.8 de 6 cilindros
Opala chegou ao mercado com motor 3.8
tinha deslocamento ligeiramente menor. A cilindrada era de 3.768 cm³ devido ao curso mais curto dos pistões. Essa variação ficou poucos anos em produção e não chegou a equipar outros modelos.
8. Willys/Ford 3.0 de 6 cilindros
Motor de seis cilindros do Maverick tinha alto consumo e baixo desempenho
Aqui, um exemplo de que tamanho não é, necessariamente, documento. O seis cilindros Hurricane de 3.016 cm³ era um projeto Willys e estreou no Brasil sob o capô do luxuoso sedã Itamaraty. Quando a Ford adquiriu a marca concorrente, passou a oferecê-lo no Maverick: com alto consumo e baixo desempenho, foi uma das causas do fracasso comercial do modelo. Esses motores ainda equiparam alguns carros utilitários, como Jeep e Rural.
9. Chevrolet 3.0 de 6 cilindros
Omega ofereceu motor 3.0 por pouco tempo
O Omega chegou ao mercado com um motor de seis cilindros em linha de origem Opel: com 2.968 cm³ de cilindrada, foi um dos maiores a equipar um automóvel nacional. Essa mecânica foi oferecida no Brasil por cerca de dois anos, apenas, até ser substituído pelo tradicional 4.1 da Chevrolet. Além do sedã, equipou somente a perua Suprema.
10. Volkswagen 2.8 V6
Golf GTI VR6 é um nacional extremamente raro
No início dos anos 2000, a Volkswagen vendia no Brasil o Golf GTI equipado com motor 1.8 turbo de quatro cilindros, mas exportava exemplares equipados com o 2.8 de seis cilindros. Em 2003, o fabricante ofereceu essa mecânica em uma série superespecial, limitada a 99 exemplares, com body kit exclusivo e carroceria de duas portas. O propulsor é conhecido como VR6, devido ao pequeno ângulo de inclinação dos pistões.
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