Em comunicado oficial a GM anunciou que deixará de investir em seu projeto de carros autônomos desenvolvido pela Cruise, o Robotáxi. Segundo ela, a decisão reflete mudanças estratégicas para novas tecnologias de direção autônoma, mas o fracasso do projeto descontinuado também é uma realidade.
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A decisão vem em meio a dificuldades enfrentadas pela GM e pela Cruise, esta que recentemente retirou seus veículos autônomos das ruas nos Estados Unidos ,após a suspensão de sua licença na Califórnia.
Em outubro de 2023, um desses carros autônomos Robotáxi atropelou uma pedestre e a arrastou por mais de 6 metros, causando graves ferimentos.
Na época, segundo afirma a , a Cruise admitiu ter apresentado um relatório incompleto à Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA), omitindo detalhes do acidente.
Em comunicado que explica as mudanças de planos das marcas, a GM justificou a decisão citando o cenário competitivo no mercado de robotáxis e os altos custos e tempo necessários para expandir o negócio. A companhia também informou que não há detalhes sobre o futuro dos funcionários da Cruise que poderiam ser transferidos para outras áreas da GM.
Atualmente, a montadora detém cerca de 90% da Cruise, mas afirmou que novos acordos com acionistas devem elevar sua participação para mais de 97%.
A decisão também marca uma revisão nas expectativas da GM para o mercado de veículos autônomos. A CEO Mary Barra chegou a projetar que a Cruise poderia gerar até US$ 50 bilhões anuais em receitas até 2030.
Dificuldades semelhantes têm atingido outras montadoras. Em 2022, Ford e Volkswagen encerraram a Argo AI, sua joint venture dedicada a carros autônomos. Apesar disso, o setor continua a atrair grandes players, como Tesla, Waymo (subsidiária da Alphabet) e Amazon, que seguem desenvolvendo tecnologias para robotáxis.
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Em outubro de 2023, um desses carros autônomos Robotáxi atropelou uma pedestre e a arrastou por mais de 6 metros, causando graves ferimentos.
Na época, segundo afirma a , a Cruise admitiu ter apresentado um relatório incompleto à Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA), omitindo detalhes do acidente.
- Poucas semanas após o incidente, o cofundador da Cruise, Kyle Vogt, deixou a empresa.
Em comunicado que explica as mudanças de planos das marcas, a GM justificou a decisão citando o cenário competitivo no mercado de robotáxis e os altos custos e tempo necessários para expandir o negócio. A companhia também informou que não há detalhes sobre o futuro dos funcionários da Cruise que poderiam ser transferidos para outras áreas da GM.
Atualmente, a montadora detém cerca de 90% da Cruise, mas afirmou que novos acordos com acionistas devem elevar sua participação para mais de 97%.
A decisão também marca uma revisão nas expectativas da GM para o mercado de veículos autônomos. A CEO Mary Barra chegou a projetar que a Cruise poderia gerar até US$ 50 bilhões anuais em receitas até 2030.
Dificuldades semelhantes têm atingido outras montadoras. Em 2022, Ford e Volkswagen encerraram a Argo AI, sua joint venture dedicada a carros autônomos. Apesar disso, o setor continua a atrair grandes players, como Tesla, Waymo (subsidiária da Alphabet) e Amazon, que seguem desenvolvendo tecnologias para robotáxis.