Notícia Planos de matar o presidente Lula usava nomes de carros

A Operação Contragolpe, organizada pela Polícia Federal (PF), está investigando o plano “Punhal Verde e Amarelo” que trazia detalhes sobre a execução do presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva, seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Maraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com as investigações, o general da reserva Mário Fernandes, autor do plano, usou o nome de seus carros nos arquivos.

O documento que continha esse plano se chamava “Fox_2017.docx”, fazendo alusão ao Volkswagen Fox ano 2017 de Fernandes. Seu esboço se chamava “HD_2022.docx”, com a abreviação de “Harley-Davidson”.

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Segundo o , os outros documentos encontrados eram “Ranger_2014.docx” e “BMW_2019.docx”. Todos em referência aos carros do general da reserva Mário Fernandes.

De acordo com as investigações da PF, os arquivos do plano “Punhal Verde e Amarelo” foram renomeados momentos antes de serem impressos no Palácio do Planalto. “Fox_2017.docx” se tornou “Plnj.docx” (“planejamento” encurtado”), “Ranger_2014.docx” se tornou “Boa tarde.docx” e o “BMW.2019.docx” foi renomeado para “Obs_EB – Nov 22 (Filtro).docx”. Todos estavam em uma pasta chamada “ZZZZ_Em Andamento”.

Apesar desses planos não terem sido executados, a Polícia Federal identificou ações preparatórias deles que entraram em curso. Um deles foi o monitoramento da rotina de Alexandre de Moraes, com seus deslocamentos mapeados.

Os planos de matar o presidente Lula, o vice Alckmin e o ministro Moraes incluía envenenamento, explosões e uso de arsenal de guerra. Segundo a , um Fiat Palio do Exército foi deslocado de Goiânia (GO) para Brasília (DF) para uma tentativa de execução do ministro do STF.

Até o presente momento, quatro militares e um policial federal foram presos durante as investigações da Operação Contragolpe. Todos possuem ligação com o plano “Punhal Verde e Amarelo”.

 
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