A Mobiauto, marketplace de carros usados, realizou uma pesquisa em sua base de dados para verificar o comportamento de preços dos modelos seminovos no país (2019 e 2020) separados por cores.
Inicialmente, os pesquisadores apanharam cotações de centenas de marcas e modelos em janeiro e, posteriormente, dos mesmos veículos em dezembro de 2021.
O levantamento considerou as 16 marcas de maior volume de vendas do país, com um total de 565 modelos e versões. Para cada uma delas, os pesquisadores da área de Estatísticas da Mobiauto selecionaram a variação de preços das cinco cores mais comuns: branco, prata, cinza, preto e vermelho.
Outras tonalidades mais raras, como amarelo, verde, azul ou marrom foram descartadas da pesquisa por terem uma amostragem muito restrita e nem pertencerem ao menu dos principais modelos zero km.
O resultado do levantamento indicou que a cor vermelha foi a mais valorizada no ano passado. Veja a tabela abaixo:
Foto: Divulgação
“Ficamos surpresos com o resultado! Esperávamos que o branco fosse liderar a pesquisa, mas o resultado mostrou equilíbrio, sinal de que o consumidor de carros seminovos está cada vez mais seletivo com outros quesitos na compra, como estado de conservação, documentação, origem do veículo… e muito menos preocupado com a cor do veículo que está sendo adquirido”, diz o consultor automotivo e CEO da Mobiauto, Sant Clair Castro Jr., em nota divulgada.
E completa: “repare na tabela que as cinco primeiras colocações são de cores aleatórias, mas todas elas de modelos 2019. Os cinco seguintes são 2020. Isso decorre por circunstâncias mercadológicas que favorecem o modelo mais velho, visto que seus preços estão mais acessíveis. E definitivamente elimina qualquer preferência por esta ou aquela cor”.
De acordo com o consultor da Mobiauto, a ótima performance dos seminovos na cor vermelha também está atrelada a outros dois aspectos: a cor é mais comum em alguns nichos de mercado, o que ajudaria a valorizá-la.
“Você não vê muitos sedãs ou SUV´s vermelhos. É uma cor mais comum em modelos de entrada (hatches e picapes compactas, por exemplo). E esses carros são naturalmente muito procurados, o que pode ter ajudado no aumento de preços do vermelho”, explica Castro Jr.
Na outra extremidade, o vermelho também é acalentado nas poucas opções de carros esportivos, o que levaria o comprador a pagar um pouco mais caro neste caso específico para ter seu seminovo na cor mais representativa.
MAIS NA MOTOR SHOW:
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O levantamento considerou as 16 marcas de maior volume de vendas do país, com um total de 565 modelos e versões. Para cada uma delas, os pesquisadores da área de Estatísticas da Mobiauto selecionaram a variação de preços das cinco cores mais comuns: branco, prata, cinza, preto e vermelho.
Outras tonalidades mais raras, como amarelo, verde, azul ou marrom foram descartadas da pesquisa por terem uma amostragem muito restrita e nem pertencerem ao menu dos principais modelos zero km.
O resultado do levantamento indicou que a cor vermelha foi a mais valorizada no ano passado. Veja a tabela abaixo:
Foto: Divulgação
“Ficamos surpresos com o resultado! Esperávamos que o branco fosse liderar a pesquisa, mas o resultado mostrou equilíbrio, sinal de que o consumidor de carros seminovos está cada vez mais seletivo com outros quesitos na compra, como estado de conservação, documentação, origem do veículo… e muito menos preocupado com a cor do veículo que está sendo adquirido”, diz o consultor automotivo e CEO da Mobiauto, Sant Clair Castro Jr., em nota divulgada.
E completa: “repare na tabela que as cinco primeiras colocações são de cores aleatórias, mas todas elas de modelos 2019. Os cinco seguintes são 2020. Isso decorre por circunstâncias mercadológicas que favorecem o modelo mais velho, visto que seus preços estão mais acessíveis. E definitivamente elimina qualquer preferência por esta ou aquela cor”.
De acordo com o consultor da Mobiauto, a ótima performance dos seminovos na cor vermelha também está atrelada a outros dois aspectos: a cor é mais comum em alguns nichos de mercado, o que ajudaria a valorizá-la.
“Você não vê muitos sedãs ou SUV´s vermelhos. É uma cor mais comum em modelos de entrada (hatches e picapes compactas, por exemplo). E esses carros são naturalmente muito procurados, o que pode ter ajudado no aumento de preços do vermelho”, explica Castro Jr.
Na outra extremidade, o vermelho também é acalentado nas poucas opções de carros esportivos, o que levaria o comprador a pagar um pouco mais caro neste caso específico para ter seu seminovo na cor mais representativa.
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