Em 1969, se os americanos celebravam o feito da conquista da lua, na Suécia, a Scania celebrava o lançamento do DS14, o seu motor de 14 litros V8 gerava 350 cavalos de potência. O motor logo se tornou um sucesso. Para ajudar, em 1970, a Alemanha alterou a sua legislação e os caminhões puderam carregar mais carga, o que casou perfeitamente com o novo motor, já que ele era o mais potente em sua época.
É claro que esse sucesso também fez o caminhão ganhar um apelido, King Of The Road (Rei da Estrada em tradução livre), marca que a Scania utiliza até hoje, inclusive algumas séries limitadas. Naquela época, apenas o modelo frontal ou cara chata recebia o motor, já que o bicudo, o 111S ou Jacaré para os íntimos, não comportaria o grande motor V8.
O modelo tinha a mesma cabine que já equipava o modelo L140 porém com um capô
Ele utilizava o mesmo V8 lançado em 1969 e gerava até 350 cavalos de potência
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Para atender a demanda dos clientes por um caminhão bicudo e com motor V8 para serviços pesados, a Scania lançou em 1972 um novo modelo, por encomenda, que era 140 frontal, mas com um capô, novos entre-eixos e melhorias no chassi: inicialmente foram os L e LS140 e 141.
Os caminhões Scania 140 e 141 não tinham tanta diferença entre si, porém os modelos 145 e 146 que seriam apresentados em um futuro breve sim. Eles eram equipados com suspensão traseira ou bogie de 24 toneladas, com cubos redutores e mola com 10 lâminas de cada lado. O chassis também foi aprimorado, usando perfil de 9,5 mm de espessura e, no interior, travessas de 8 mm.
Desenho mostra como era a suspensão do caminhão assim como os reforços no chassi
Tanto o 145 e 146 eram exclusivamente 6×4, porém, o motor tinha uma pequena diferença. Enquanto o 145 recebia o V8 de 350 cavalos, o 146 já recebeu o novo motor V8 com turbo que chegava a 375 cavalos de potência.
A produção dos modelos também teve as suas diferenças. Os modelos 140 e 141 tiveram início em 1972 e foram até 1974. Já o modelo 145 ficou apenas um ano no mercado, de 1975 a 1976. Por fim, o 146 foi de 1974 até 1981, o que encerrou a produção do curioso modelo.
Por se tratar de um caminhão bem específico e para serviços pesados, não restaram muitos. Na verdade pouco mais de 1.000 unidades foram produzidas e, hoje, estima-se que pouco mais de 100 destes caminhões estão em excelente estado de conservação.
Scania LT146 6×4 para mineração recebia cubos com redução e motor de 375 cv
Outra questão é que por serem caminhões por encomenda, não há muitas informações, poucas especificações técnicas e algumas brochuras ainda salvas, essas em sua grande maioria em alemão, o que dá a entender que este mercadio foi o que mais absorveu o modelo.
Uma curiosidade, é que ao olhar a nomenclatura que a Scania dava para os seus caminhões, os modelos eram série 5 e série 6, que seriam apresentadas alguns bons anos à frente.
Com a chegada do Scania série 2, em 1980, a montadora focou em uma linha mais dinâmica e com uma maior configuração, e com isso não houve espaço para um modelo como o 146. Isso o tornou um caminhão raro e curioso é que poucos conhecem hoje em dia e muito menos do que poucos tiveram a oportunidade de trabalhar com um em sua época.
Novidade na série 2 foi a introdução do intercooler, mas note o nome King Of The Road no aerofólio
Os caminhões Scania 140, 141, 145 e 146 podem não ter sido os mais vendidos ou não tiveram a glória do série 3, porém nos 55 anos do grandioso motor V8 da marca sueca, vale a pena conhecer, mesmo que de forma breve, a rápida passagem desse modelo no mercado.
É claro que esse sucesso também fez o caminhão ganhar um apelido, King Of The Road (Rei da Estrada em tradução livre), marca que a Scania utiliza até hoje, inclusive algumas séries limitadas. Naquela época, apenas o modelo frontal ou cara chata recebia o motor, já que o bicudo, o 111S ou Jacaré para os íntimos, não comportaria o grande motor V8.
O modelo tinha a mesma cabine que já equipava o modelo L140 porém com um capô
Ele utilizava o mesmo V8 lançado em 1969 e gerava até 350 cavalos de potência
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Para atender a demanda dos clientes por um caminhão bicudo e com motor V8 para serviços pesados, a Scania lançou em 1972 um novo modelo, por encomenda, que era 140 frontal, mas com um capô, novos entre-eixos e melhorias no chassi: inicialmente foram os L e LS140 e 141.
Os caminhões Scania 140 e 141 não tinham tanta diferença entre si, porém os modelos 145 e 146 que seriam apresentados em um futuro breve sim. Eles eram equipados com suspensão traseira ou bogie de 24 toneladas, com cubos redutores e mola com 10 lâminas de cada lado. O chassis também foi aprimorado, usando perfil de 9,5 mm de espessura e, no interior, travessas de 8 mm.
Desenho mostra como era a suspensão do caminhão assim como os reforços no chassi
Tanto o 145 e 146 eram exclusivamente 6×4, porém, o motor tinha uma pequena diferença. Enquanto o 145 recebia o V8 de 350 cavalos, o 146 já recebeu o novo motor V8 com turbo que chegava a 375 cavalos de potência.
A produção dos modelos também teve as suas diferenças. Os modelos 140 e 141 tiveram início em 1972 e foram até 1974. Já o modelo 145 ficou apenas um ano no mercado, de 1975 a 1976. Por fim, o 146 foi de 1974 até 1981, o que encerrou a produção do curioso modelo.
Por se tratar de um caminhão bem específico e para serviços pesados, não restaram muitos. Na verdade pouco mais de 1.000 unidades foram produzidas e, hoje, estima-se que pouco mais de 100 destes caminhões estão em excelente estado de conservação.
Scania LT146 6×4 para mineração recebia cubos com redução e motor de 375 cv
Outra questão é que por serem caminhões por encomenda, não há muitas informações, poucas especificações técnicas e algumas brochuras ainda salvas, essas em sua grande maioria em alemão, o que dá a entender que este mercadio foi o que mais absorveu o modelo.
Uma curiosidade, é que ao olhar a nomenclatura que a Scania dava para os seus caminhões, os modelos eram série 5 e série 6, que seriam apresentadas alguns bons anos à frente.
Com a chegada do Scania série 2, em 1980, a montadora focou em uma linha mais dinâmica e com uma maior configuração, e com isso não houve espaço para um modelo como o 146. Isso o tornou um caminhão raro e curioso é que poucos conhecem hoje em dia e muito menos do que poucos tiveram a oportunidade de trabalhar com um em sua época.
Novidade na série 2 foi a introdução do intercooler, mas note o nome King Of The Road no aerofólio
Os caminhões Scania 140, 141, 145 e 146 podem não ter sido os mais vendidos ou não tiveram a glória do série 3, porém nos 55 anos do grandioso motor V8 da marca sueca, vale a pena conhecer, mesmo que de forma breve, a rápida passagem desse modelo no mercado.