Notícia Manutenção do carro: olho vivo nas oficinas desonestas

As pastilhas de freio do seu carro vão se gastando, gastando…. mas você só leva o carro à oficina quando aparece um rangido ao apertar o pedal de freio. E aí já era. Ou melhor, os discos de freio “já eram” e o custo do reparo dobra. Este é o exemplo típico da manutenção preventiva (ou periódica) não realizada por desleixo do dono do carro. Que acaba pagando caro pelo reparo evitável.

Porém, outro cuidado é que, além dos custos exagerados da manutenção corretiva, você pode estar sendo enganado com produtos e serviços desnecessários na preventiva. É a tal da ‘empurroterapia’ praticada por algumas concessionárias, oficinas, casas de peças e mecânicos que alegam ter que trocar o que ainda iria durar milhares de quilômetros. Assista ao vídeo!


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Cuidado com a “empurroterapia”


Existem prazos intocáveis a serem respeitados e o do . Vale a pena consultar o manual da fábrica para verificar estes prazos.

Mas existem alguns componentes sem prazo fixo para substituição. Que dependem das condições de uso, da qualidade e da manutenção correta do carro. Comentei recentemente, que algumas fábricas de amortecedores andaram sugerindo trocá-los aos 40 mil km.

Monroe, de parabéns


E a Monroe, uma delas, até recebeu meus cumprimentos ao retirar esta recomendação de seu site. , como também durar mais de 100 mil km.

Ele pode estar novo em folha mas o carro passa numa dessas enormes crateras asfálticas e ele se danifica. Também se o carro rodar sempre em estrada de terra, esburacada, com excesso de peso, pode também reduzir a vida útil do amortecedor.

Mas se o automóvel é utilizado sempre no excelente asfalto das estradas do interior de São Paulo ou em Brasília (tapete asfáltico), o amortecedor pode durar além dos 100 mil km. Trocá-los antes é jogar dinheiro no lixo. O importante é revisá-los sempre aos 10.000 km para verificar suas condições.

É por isso que tanto a manutenção corretiva como a preventiva podem custar mais. A primeira pelo desleixo do dono. A segunda pela desonestidade do reparador. Que costuma sugerir limpeza dos bicos injetores que estão limpos. Lubrificar suspensão que não se lubrifica. Balancear rodas balanceadas. E vai por aí…

Ética duvidosa


Embora a maioria das oficinas seja honesta, é preciso ficar de olho em alguns mecânicos que vestem a camisa, calça e cuecas de algumas fábricas de componentes de reposição. E forçam sua venda.

Tentam fazer valer seu (pretenso) conhecimento técnico junto ao cliente que nada entende de mecânica para praticar a famosa “empurroterapia”. E tome amortecedor, aditivo de óleo, higienizador e outras desnecessidades para aumentar seu faturamento às custas do desconhecimento do freguês.

Com sua pose de superior autoridade, ainda têm a ousadia de criticar quem, como eu, expõe publicamente sua conduta desprovida de qualquer ética.


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