Notícia Hidrogênio: se funciona, por quê pi-ca-re-ta-gem?

Já se alertou inúmeras vezes neste portal para a pi-ca-re-ta-gem do gerador de hidrogênio (H2). Um equipamento amplamente difundido na internet e que se diz um economizador de combustível. Tão “cara de pau” que anunciam até 40% de redução do consumo. E as fábricas tão “idiotas” que ainda não adotaram este sistema milagroso…

Fui questionado por leitores, pois comentei também que o hidrogênio vem sendo pesquisado no mundo para substituir o combustível fóssil, derivado do petróleo.


Ora, dizem, se o hidrogênio é um bom combustível, então estes dispositivos devem funcionar! Não é bem assim: o hidrogênio é um bom substituto do combustível fóssil nos países em que já existe no posto para abastecer o tanque. Mas o H2 só é eficiente no carro preparado para recebe-lo, pois exige diversas alterações no motor convencional, de combustão.

Neste gerador “doméstico” improvisado, coloca-se um tanquinho de água sob o capô e se obtém o hidrogênio pela hidrólise. Corrente elétrica aplicada na água (H2O) para se extrair o H2. É uma refinada picaretagem, pois, em princípio o sistema funciona e realmente injeta H2 no motor. E poderia, sim, reduzir o consumo.

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Mas, a hidrólise requer uma energia elétrica muito superior à que a bateria do carro é capaz de fornecer. Então, o tal gerador de hidrogênio reduz o consumo mas “derrete” a bateria.

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