A Fiat acaba de lançar as versões híbridas de Pulse e Fastback, que partem de R$ 125.990. A dupla dá início ao projeto Bio-Hybrid, da Stellantis, que pretende eletrificar toda sua gama gradativamente até chegar ao seu primeiro carro 100% elétrico nacional.
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Tanto o Pulse, como Fastback, passam a contar com sistema híbrido leve nas versões Audace e Impetus, equipados com motor Turbo 200 1.0 de 130 cv e 20,4 kgfm de torque. Agora o bloco passa a contar com o módulo BSG, que substitui alternador e motor de arranque, além de fornecer torque em situações específicas.
Pulse T200 Hybrid não ficou mais potente, mas módulo elétrico promete menor consumo e emissões
Esse motor elétrico de 3 kW (4 cv) é alimentado por uma pequena bateria de lítio, instalada abaixo do banco do motorista. Ela é compacta e leve, segundo os executivos com peso próximo de uma bateria 12V comum (que gira em torno de 15 kg). Sua carga é pequena e a energia entra em ação em situações como baixas velocidades constantes, tal como atuar em condição de motor frio (quando há uma queima irregular do combustível com índices maiores de emissões).
Conjunto híbrido deverá ser escalado para demais modelos da Stellantis que já utilizavam o motor 1.0 turbo
Segundo os engenheiros da Fiat, o objetivo não é entregar performance com o sistema T200 Hybrid, mas redução de emissões e o principal: economia de combustível. A Fiat projeta uma economia média na casa de 10% a 12% com uso de etanol, mas que pode chegar a 20%.
Na prática, os executivos querem dizer que o consumidor pode abastecer o carro com etanol e ter o mesmo consumo como se estivesse abastecido com gasolina. Ou seja, é pagar menos para rodar o mesmo que rodaria com combustível fóssil, tradicionalmente cerca de 30% mais caro, principalmente no trânsito urbano, onde o motorzinho elétrico é mais exigido. E com o uso de etanol, há neutralização de emissões, o que faz parte do planejamento da Stellantis.
Para os demais modelos equipados com a unidade T200, como a picape Strada e os franceses 208, 2008, C3, C3 Aircross e Basalt, a eletrificação chegará mais tarde. A opção de acesso do Fastback também manterá o motor 100% térmico.
Mas por quê o T200 Hybrid e não um híbrido completo, como o Corolla? Segundo os executivos da Stellantis, o grupo já conta com tecnologia para construir híbridos completos, híbridos plug-in e elétricos.
Gráfico no quadro de instrumentos indica a carga da bateria de lítio e quando ela está enviando energia para motor BSG ou sendo recarregada
No entanto, é preciso tornar a tecnologia acessível para o consumidor e fomentar a cadeia de fornecedores. Para se ter uma ideia, no Pulse e Fastback T200, apenas a bateria de lítio é importada. O módulo BSG é feito localmente. Caso fosse um modelo 100% elétrico, o carro seria praticamente todo importado.
Com o sistema híbrido leve, Stellantis conseguiu lançar um carro valores próximos dos similares térmicos
Com o aumento da demanda, a Stellantis quer ampliar sua base de fornecedores para o segundo passo, que será o híbrido completo, como Corolla. Mas ainda há o fator preço. Um híbrido completo custaria pelo menos R$ 20 mil a mais.
Para instalar o novo sistema híbrido leve, a Fiat reajustou as versões em R$ 2 mil. Confira os valores:
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Tanto o Pulse, como Fastback, passam a contar com sistema híbrido leve nas versões Audace e Impetus, equipados com motor Turbo 200 1.0 de 130 cv e 20,4 kgfm de torque. Agora o bloco passa a contar com o módulo BSG, que substitui alternador e motor de arranque, além de fornecer torque em situações específicas.
Pulse T200 Hybrid não ficou mais potente, mas módulo elétrico promete menor consumo e emissões
Esse motor elétrico de 3 kW (4 cv) é alimentado por uma pequena bateria de lítio, instalada abaixo do banco do motorista. Ela é compacta e leve, segundo os executivos com peso próximo de uma bateria 12V comum (que gira em torno de 15 kg). Sua carga é pequena e a energia entra em ação em situações como baixas velocidades constantes, tal como atuar em condição de motor frio (quando há uma queima irregular do combustível com índices maiores de emissões).
Conjunto híbrido deverá ser escalado para demais modelos da Stellantis que já utilizavam o motor 1.0 turbo
Segundo os engenheiros da Fiat, o objetivo não é entregar performance com o sistema T200 Hybrid, mas redução de emissões e o principal: economia de combustível. A Fiat projeta uma economia média na casa de 10% a 12% com uso de etanol, mas que pode chegar a 20%.
Na prática, os executivos querem dizer que o consumidor pode abastecer o carro com etanol e ter o mesmo consumo como se estivesse abastecido com gasolina. Ou seja, é pagar menos para rodar o mesmo que rodaria com combustível fóssil, tradicionalmente cerca de 30% mais caro, principalmente no trânsito urbano, onde o motorzinho elétrico é mais exigido. E com o uso de etanol, há neutralização de emissões, o que faz parte do planejamento da Stellantis.
Consumo do Pulse e Fastback híbridos
Fiat Pulse T200 Hybrid
Combustível | Urbano | Rodoviário |
---|---|---|
Etanol | 9,3 km/l | 10,2 km/l |
Gasolina | 13,4 km/l | 14,4 km/l |
Fiat Fastback T200 Hybrid
Combustível | Urbano | Rodoviário |
---|---|---|
Etanol | 8,9 km/l | 9,8 km/l |
Gasolina | 12,6 km/l | 13,9 km/l |
Para os demais modelos equipados com a unidade T200, como a picape Strada e os franceses 208, 2008, C3, C3 Aircross e Basalt, a eletrificação chegará mais tarde. A opção de acesso do Fastback também manterá o motor 100% térmico.
Motor híbrido leve
Mas por quê o T200 Hybrid e não um híbrido completo, como o Corolla? Segundo os executivos da Stellantis, o grupo já conta com tecnologia para construir híbridos completos, híbridos plug-in e elétricos.
Gráfico no quadro de instrumentos indica a carga da bateria de lítio e quando ela está enviando energia para motor BSG ou sendo recarregada
No entanto, é preciso tornar a tecnologia acessível para o consumidor e fomentar a cadeia de fornecedores. Para se ter uma ideia, no Pulse e Fastback T200, apenas a bateria de lítio é importada. O módulo BSG é feito localmente. Caso fosse um modelo 100% elétrico, o carro seria praticamente todo importado.
Com o sistema híbrido leve, Stellantis conseguiu lançar um carro valores próximos dos similares térmicos
Com o aumento da demanda, a Stellantis quer ampliar sua base de fornecedores para o segundo passo, que será o híbrido completo, como Corolla. Mas ainda há o fator preço. Um híbrido completo custaria pelo menos R$ 20 mil a mais.
Preços do Fastback e Pulse T200 Hybrid
Para instalar o novo sistema híbrido leve, a Fiat reajustou as versões em R$ 2 mil. Confira os valores:
Modelo | Versão | Preço |
---|---|---|
Pulse | Audace T200 Hybrid | R$ 125.990 |
Pulse | Impetus T200 Hybrid | R$ 140.990 |
Fastback | Audace T200 Hybrid | R$ 151.990 |
Fastback | Impetus T200 Hybrid | R$ 161.990 |