Réplicas de veículos são automóveis com design idêntico (ou quase) ao de veículos sofisticados, famosos ou icônicos, mas com características mecânicas diferentes. Esses
e se tornaram uma tradição da cultura automotiva nacional, mas parece que a Ferrari não gosta nada dessa prática.
Acontece que a montadora italiana se doeu porque uma réplica da Ferrari F40 foi anunciada por R$ 80 mil e vendida em 2019. Por esse motivo, a marca processou o dentista José Vitor Estevam de Siqueira, um morador de Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, que construiu o automóvel.
VEJA TAMBÉM:
A Justiça decidiu em favor da empresa e determinou que houve infração de direitos de propriedade intelectual. Dessa forma, em 2020 o carro artesanal fabricado em uma oficina improvisada de garagem acabou destruído por determinação judicial.
Na época, o inquérito foi aberto depois que a marca italiana encontrou um registro da réplica da Ferrari F40 na internet e fez uma denúncia à Polícia Civil. José Vitor também foi obrigado a excluir todas as publicações relacionadas a esses produtos de seus sites, redes sociais e outros canais online.
No entanto, isso não foi suficiente para a gigante Ferrari e o caso voltou a ficar em evidência nesta semana. Isso aconteceu porque a fabricante quer receber uma indenização de R$ 42,5 mil por lucros cessantes, que se refere à perda de receita, e danos materiais. Com isso as contas bancárias do dentista, que continham R$ 887,74; foram bloqueadas e, em seguida, a Justiça decretou penhora dos bens de José Vitor.
Como resposta, o dentista entrou com uma ação de danos contra a fabricante italiana pedindo R$ 100 mil, mas o pedido foi negado.
Em entrevista concedida ao G1 no ano de 2019, o dentista contou que era entusiasta de ciência e tecnologia e por isso se propôs o desafio de construir um protótipo do ‘possante’. O carro artesanal foi feito do zero, com metais comprados em casas de ferragem e lojas de material de construção. Todo o processo levou quase dois anos de trabalho.
José Vitor foi apaixonado pela Ferrari desde criança e a produzir o modelo de forma artesanal, no fim de 2017. Foto: Vitor Estevan | G1 | Reprodução
José Vitor montou um laboratório nos fundos de sua casa em Cachoeira Paulista para trabalhar em chapas de ferro e de fibra de vidro, usadas para dar forma ao automóvel. Toda foi montada a partir de peças de diferentes modelos, adquiridas em leilões de veículos batidos. O motor da Ferrari F40 artesanal foi construído com itens de um Toyota Camry, de 1997.
O veículo original foi lançado em 1987. Esse foi o último carro da Ferrari produzido com a supervisão de Enzo Ferrari, fundador da marca. O automóvel original alcança 300 km/h e há pouco mais de mil exemplares da ‘supermáquina’ no mundo. Por ser considerado raro no mercado, o preço do esportivo varia, ultrapassando os R$ 4 milhões.
Não é novidade que a montadora italiana faz pente-fino contra réplicas e o uso da marca sem autorização no Brasil. Toda fabricação, venda, anúncio e estocagem de qualquer produto que copie ou imite as marcas Ferrari, o símbolo do cavalo rampante ou qualquer outro registro é acionado na Justiça por sua equipe de advogados.
Um caso semelhante aconteceu com um por usar o nome Ferrari Cabeleireiros Unissex. As exigências foram: a troca da marca no comércio, dos nomes empresarial e fantasia, materiais de propaganda e páginas da internet.
Além disso, o empreendedor deveria ressarcir a Ferrari em R$ 50 mil, danos morais a serem calculados e honorários advocatícios no valor de R$ 10 mil.
Acontece que a montadora italiana se doeu porque uma réplica da Ferrari F40 foi anunciada por R$ 80 mil e vendida em 2019. Por esse motivo, a marca processou o dentista José Vitor Estevam de Siqueira, um morador de Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, que construiu o automóvel.
VEJA TAMBÉM:
A Justiça decidiu em favor da empresa e determinou que houve infração de direitos de propriedade intelectual. Dessa forma, em 2020 o carro artesanal fabricado em uma oficina improvisada de garagem acabou destruído por determinação judicial.
Na época, o inquérito foi aberto depois que a marca italiana encontrou um registro da réplica da Ferrari F40 na internet e fez uma denúncia à Polícia Civil. José Vitor também foi obrigado a excluir todas as publicações relacionadas a esses produtos de seus sites, redes sociais e outros canais online.
No entanto, isso não foi suficiente para a gigante Ferrari e o caso voltou a ficar em evidência nesta semana. Isso aconteceu porque a fabricante quer receber uma indenização de R$ 42,5 mil por lucros cessantes, que se refere à perda de receita, e danos materiais. Com isso as contas bancárias do dentista, que continham R$ 887,74; foram bloqueadas e, em seguida, a Justiça decretou penhora dos bens de José Vitor.
Como resposta, o dentista entrou com uma ação de danos contra a fabricante italiana pedindo R$ 100 mil, mas o pedido foi negado.
A réplica da Ferrari F40
Em entrevista concedida ao G1 no ano de 2019, o dentista contou que era entusiasta de ciência e tecnologia e por isso se propôs o desafio de construir um protótipo do ‘possante’. O carro artesanal foi feito do zero, com metais comprados em casas de ferragem e lojas de material de construção. Todo o processo levou quase dois anos de trabalho.
José Vitor foi apaixonado pela Ferrari desde criança e a produzir o modelo de forma artesanal, no fim de 2017. Foto: Vitor Estevan | G1 | Reprodução
José Vitor montou um laboratório nos fundos de sua casa em Cachoeira Paulista para trabalhar em chapas de ferro e de fibra de vidro, usadas para dar forma ao automóvel. Toda foi montada a partir de peças de diferentes modelos, adquiridas em leilões de veículos batidos. O motor da Ferrari F40 artesanal foi construído com itens de um Toyota Camry, de 1997.
O veículo original foi lançado em 1987. Esse foi o último carro da Ferrari produzido com a supervisão de Enzo Ferrari, fundador da marca. O automóvel original alcança 300 km/h e há pouco mais de mil exemplares da ‘supermáquina’ no mundo. Por ser considerado raro no mercado, o preço do esportivo varia, ultrapassando os R$ 4 milhões.
Não é a primeira vez que a Ferrari implica
Não é novidade que a montadora italiana faz pente-fino contra réplicas e o uso da marca sem autorização no Brasil. Toda fabricação, venda, anúncio e estocagem de qualquer produto que copie ou imite as marcas Ferrari, o símbolo do cavalo rampante ou qualquer outro registro é acionado na Justiça por sua equipe de advogados.
Um caso semelhante aconteceu com um por usar o nome Ferrari Cabeleireiros Unissex. As exigências foram: a troca da marca no comércio, dos nomes empresarial e fantasia, materiais de propaganda e páginas da internet.
Além disso, o empreendedor deveria ressarcir a Ferrari em R$ 50 mil, danos morais a serem calculados e honorários advocatícios no valor de R$ 10 mil.