A situação dos fabricante automotivos está cada vez mais complicada: normas de emissões cada vez mais exigentes aceleram o processo de eletrificação dos veículos, mas a crise dos semicondutores afetou justamente as novas tecnologias que os carros estão adotando. Agora uma escassez de ureia ameaça os veículos leves e pesados com motor à diesel.
Essa falta de ureia está afetando o setor do transporte e fazendeiros. O elemento é usado na produção de fertilizantes e do líquido Arla 32 (também conhecido como AdBlue), usado no controle de emissões de motores diesel modernos.
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A ureia usada nessas aplicações não é a que vem do fígado das pessoas, ela é um subproduto da produção industrial de amônia. Ela é produzida com carvão ou gás natural, tendo a China e a Rússia como principais produtores.
A Austrália depende do transporte rodoviário, mas sem o Arla 32 os caminhões não rodam (Foto: Sutterstock)
A República Popular da China optou por barrar a exportação desse produto e priorizar o uso interno dele, favorecendo seus fazendeiros e garantindo a produção de alimentos para o país. Caminhoneiros da Coréia do Sul, que é dependente da ureia chinesa, estão tendo que recusar viagens longas por não terem como abastecer o tanque de Arla 32 de seus caminhões.
A Austrália também depende da China, cerca de 80% de sua ureia vem de lá, e está começando a passar por dificuldades. Maior parte do transporte feito no país é através de caminhões. Segundo o , toda a cadeia produtiva do país está em risco e podem faltar produtos nas prateleiras dos supermercados.
A Coréia conseguiu negociar um acordo de fornecimento com a China, mas os australianos ainda não conseguiram algum tipo de acordo.
Por ora, a situação continua normal no Brasil. Nosso país produz ureia localmente e importa parte do Irã e do Catar. Porém o volume de importação desse produto está aumentado, devido a alta demanda do agronegócio.
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Essa falta de ureia está afetando o setor do transporte e fazendeiros. O elemento é usado na produção de fertilizantes e do líquido Arla 32 (também conhecido como AdBlue), usado no controle de emissões de motores diesel modernos.
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A ureia usada nessas aplicações não é a que vem do fígado das pessoas, ela é um subproduto da produção industrial de amônia. Ela é produzida com carvão ou gás natural, tendo a China e a Rússia como principais produtores.
Como está ocorrendo a crise da ureia
A Austrália depende do transporte rodoviário, mas sem o Arla 32 os caminhões não rodam (Foto: Sutterstock)
A República Popular da China optou por barrar a exportação desse produto e priorizar o uso interno dele, favorecendo seus fazendeiros e garantindo a produção de alimentos para o país. Caminhoneiros da Coréia do Sul, que é dependente da ureia chinesa, estão tendo que recusar viagens longas por não terem como abastecer o tanque de Arla 32 de seus caminhões.
A Austrália também depende da China, cerca de 80% de sua ureia vem de lá, e está começando a passar por dificuldades. Maior parte do transporte feito no país é através de caminhões. Segundo o , toda a cadeia produtiva do país está em risco e podem faltar produtos nas prateleiras dos supermercados.
A Coréia conseguiu negociar um acordo de fornecimento com a China, mas os australianos ainda não conseguiram algum tipo de acordo.
O Brasil não está sendo afetado
Por ora, a situação continua normal no Brasil. Nosso país produz ureia localmente e importa parte do Irã e do Catar. Porém o volume de importação desse produto está aumentado, devido a alta demanda do agronegócio.
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