A concessionária Braga Motors Yamaha promoveu o “Desafio Amazônico Crosser”, evento que reuniu sete pilotos com a missão de percorrer a BR-319 em cima da menor trilheira da japonesa. A aventura que durou três dias foi uma forma que a marca encontrou de criticar a qualidade da estrada, que é a única que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO) e ao resto do país e claramente necessita de pavimentação.
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Sete pilotos participaram do desafio (Foto: Yamaha | Divulgação)
O desafio que aconteceu na última semana percorreu 1.800 km, considerando ida e volta de Manaus a Porto Velho.
Além da crítica à estrada, a concessionária Yamaha ainda aponta para o severo período de seca que atinge a região Norte e mostra a importância de diferentes alternativas de deslocamento. No Amazonas, por exemplo, o transporte fluvial, um dos principais meios utilizados na região, foi muito afetado pelas baixas dos rios. Ademais, o estado não tem uma rota terrestre adequada para suprir as necessidades geradas pela seca. Como consequência, cidades, comunidades e setores econômicos se tornaram mais isolados e tiveram o abastecimento de insumos essenciais prejudicados.
De acordo com o CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), a indústria também é afetada pelas limitações logísticas existentes e estima sobrecusto na casa de R$ 500 milhões para a transportação de produtos.
Os pilotos realizaram arrecadação e doação de alimentos, para as famílias da comunidade Igapó Açú (Foto: Yamaha | Divulgação)
A concessionária Yamaha acredita que a revitalização da estrada poderá gerar novas oportunidades de crescimento para a região.
Como ação de compensação de emissões de carbono, uma muda de árvore será plantada para cada quilômetro percorrido no desafio Yamaha.
BR-319
Inaugurada em 1976, a BR-319 tem 918 quilômetros de extensão, interliga 22 cidades e nunca passou por uma manutenção adequada. Na década de 1980, a rodovia começou a ser engolida pela floresta Amazônica, chegando até a ser fechada em 1988. Atualmente, recomenda-se que o trajeto seja utilizado de julho a outubro, período de seca na região Norte. Nos meses chuvosos, grande parte da estrada se torna intrafegável, por conta dos lamaçais causados pelas torrenciais.
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Sete pilotos participaram do desafio (Foto: Yamaha | Divulgação)
O desafio que aconteceu na última semana percorreu 1.800 km, considerando ida e volta de Manaus a Porto Velho.
Além da crítica à estrada, a concessionária Yamaha ainda aponta para o severo período de seca que atinge a região Norte e mostra a importância de diferentes alternativas de deslocamento. No Amazonas, por exemplo, o transporte fluvial, um dos principais meios utilizados na região, foi muito afetado pelas baixas dos rios. Ademais, o estado não tem uma rota terrestre adequada para suprir as necessidades geradas pela seca. Como consequência, cidades, comunidades e setores econômicos se tornaram mais isolados e tiveram o abastecimento de insumos essenciais prejudicados.
De acordo com o CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), a indústria também é afetada pelas limitações logísticas existentes e estima sobrecusto na casa de R$ 500 milhões para a transportação de produtos.
- No segmento de motos, a . A fábrica de Manaus da verdinha está paralisada até o dia 18 de outubro devido a seca no Canal do Panamá, que culmina em transtornos logísticos para a chegada de insumos. Com isso, matérias-primas para a fabricação estão escassas e a montadora optou pelas férias coletivas dos funcionários.
Na nossa viagem, pudemos presenciar a dificuldade de realizar esse trajeto. Havia muitos buracos e a nossa visibilidade foi muito prejudicada pela poeira de terra, algo muito perigoso por aumentar as chances de acidentes”, afirma Fernando Goellner, um dos pilotos que participaram do desafio.
Os pilotos realizaram arrecadação e doação de alimentos, para as famílias da comunidade Igapó Açú (Foto: Yamaha | Divulgação)
A concessionária Yamaha acredita que a revitalização da estrada poderá gerar novas oportunidades de crescimento para a região.
Como ação de compensação de emissões de carbono, uma muda de árvore será plantada para cada quilômetro percorrido no desafio Yamaha.
BR-319
Inaugurada em 1976, a BR-319 tem 918 quilômetros de extensão, interliga 22 cidades e nunca passou por uma manutenção adequada. Na década de 1980, a rodovia começou a ser engolida pela floresta Amazônica, chegando até a ser fechada em 1988. Atualmente, recomenda-se que o trajeto seja utilizado de julho a outubro, período de seca na região Norte. Nos meses chuvosos, grande parte da estrada se torna intrafegável, por conta dos lamaçais causados pelas torrenciais.