A Fiat está prestes a lançar a dupla Fastback e Pulse com o sistema Bio-Hybrid. Eles utilizam um sistema micro híbrido, que é mais simples que o série-paralelo popularizado no Brasil pela Toyota ou os plug-in usados por modelos chineses e importados alemães.
A própria Stellantis já havia divulgado em 2023 que adotaria quatro formas diferentes de eletrificação no Brasil nos próximos anos. O Bio-Hybrid é o mais simples e barato de ser adotado.
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O funcionamento desse sistema já foi explicado pela montadora e vamos trazer os detalhes aqui para quem está interessado. O micro híbrido da Fiat é diferente dos sistemas de mesmo nome que temos no mercado Brasileiro.
O lançamento está programado para novembro, mas mudanças serão apenas sob o capô (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
Os carros micro híbridos da Kia, Mercedes-Benz, BMW, Audi e outras montadoras que adotam o conceito utilizam sistemas de 48 volts. O Bio-Hybrid da Fiat é de 12 volts, ainda mais simples.
O coração desse micro híbrido é um dispositivo elétrico multifuncional, que substitui o alternador e o motor de partida. Ele atua diretamente no virabrequim, podendo fornecer energia adicional ao motor a combustão.
Esse dispositivo é alimentado por uma bateria de íons de lítio 12 volts, que é recarregada através da recuperação de energia durante as frenagens. No conceito do sistema mostrado em 2023 essa bateria era montada sob o banco do motorista, não é no fosso do estepe como alguns apontam. O pneu sobressalente deverá ser mantido.
O sistema micro híbrido da Fiat consegue prover 3 kW (cerca de 4 cv) de potência adicional. Esse leve auxílio ajudará a reduzir o consumo e dará um desempenho extra ao carro. Porém o foco aqui é reduzir também as emissões.
A VW também terá seu micro híbrido no Brasil, com a tecnologia usada pelo Golf na Europa (Foto: Volkswagen | Divulgação)
Durante o início de 2024 muitas montadoras anunciaram seus investimentos para os próximos anos, com a grande maioria confirmando a produção nacional de híbridos flex. Muitos desses serão micro híbridos, que são mais baratos de serem implementados e ajudam a atender às próximas normas de emissões.
Algumas dessas montadores já utilizam essa tecnologia em outros mercados, com diferentes tipos de ganhos. Fora esse da Fiat, que é usado no exterior pelo Panda e pelo 500 com motor 1.0 aspirado e câmbio manual, o padrão é utilizar baterias de 48 volts.
O sistema micro híbrido da Mercedes-Benz, por exemplo, utiliza um motor elétrico de 20 cv montado dentro do câmbio automático. Em algumas situações, como em velocidade de cruzeiro, ele pode manter o carro em movimento e desligar o propulsor a combustão.
O eTSI da Volkswagen também consegue manter o carro em movimento em algumas situações e desligar o motor a gasolina. Porém ele utiliza um dispositivo multifuncional montado no virabrequim.
Nesses dois carros alemães a bateria que toca o sistema é de 48 volts. Ela toca os periféricos do carro como o servo-freio, a direção assistida e o ar-condicionado.
A Stellantis confirmou que terá também o Bio-Hybrid e-DCT, que combina esses dois tipos de micro híbridos de 48v: possui o dispositivo multifuncional e o motor elétrico montado dentro do câmbio. Os ganhos em consumo serão maiores que no de 12v e ele será adotado em carros maiores.
Todas essas vertentes do micro híbrido vão se popularizar no Brasil durante os próximos anos. Você já está preparado para ter um?
A própria Stellantis já havia divulgado em 2023 que adotaria quatro formas diferentes de eletrificação no Brasil nos próximos anos. O Bio-Hybrid é o mais simples e barato de ser adotado.
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O funcionamento desse sistema já foi explicado pela montadora e vamos trazer os detalhes aqui para quem está interessado. O micro híbrido da Fiat é diferente dos sistemas de mesmo nome que temos no mercado Brasileiro.
Como é o Bio-Hybrid de 12 volts que a Fiat irá usar no Pulse e no Fastback
O lançamento está programado para novembro, mas mudanças serão apenas sob o capô (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
Os carros micro híbridos da Kia, Mercedes-Benz, BMW, Audi e outras montadoras que adotam o conceito utilizam sistemas de 48 volts. O Bio-Hybrid da Fiat é de 12 volts, ainda mais simples.
O coração desse micro híbrido é um dispositivo elétrico multifuncional, que substitui o alternador e o motor de partida. Ele atua diretamente no virabrequim, podendo fornecer energia adicional ao motor a combustão.
Esse dispositivo é alimentado por uma bateria de íons de lítio 12 volts, que é recarregada através da recuperação de energia durante as frenagens. No conceito do sistema mostrado em 2023 essa bateria era montada sob o banco do motorista, não é no fosso do estepe como alguns apontam. O pneu sobressalente deverá ser mantido.
O sistema micro híbrido da Fiat consegue prover 3 kW (cerca de 4 cv) de potência adicional. Esse leve auxílio ajudará a reduzir o consumo e dará um desempenho extra ao carro. Porém o foco aqui é reduzir também as emissões.
Sistemas micro híbridos podem trazer mais ganhos
A VW também terá seu micro híbrido no Brasil, com a tecnologia usada pelo Golf na Europa (Foto: Volkswagen | Divulgação)
Durante o início de 2024 muitas montadoras anunciaram seus investimentos para os próximos anos, com a grande maioria confirmando a produção nacional de híbridos flex. Muitos desses serão micro híbridos, que são mais baratos de serem implementados e ajudam a atender às próximas normas de emissões.
Algumas dessas montadores já utilizam essa tecnologia em outros mercados, com diferentes tipos de ganhos. Fora esse da Fiat, que é usado no exterior pelo Panda e pelo 500 com motor 1.0 aspirado e câmbio manual, o padrão é utilizar baterias de 48 volts.
O sistema micro híbrido da Mercedes-Benz, por exemplo, utiliza um motor elétrico de 20 cv montado dentro do câmbio automático. Em algumas situações, como em velocidade de cruzeiro, ele pode manter o carro em movimento e desligar o propulsor a combustão.
O eTSI da Volkswagen também consegue manter o carro em movimento em algumas situações e desligar o motor a gasolina. Porém ele utiliza um dispositivo multifuncional montado no virabrequim.
Nesses dois carros alemães a bateria que toca o sistema é de 48 volts. Ela toca os periféricos do carro como o servo-freio, a direção assistida e o ar-condicionado.
A Stellantis confirmou que terá também o Bio-Hybrid e-DCT, que combina esses dois tipos de micro híbridos de 48v: possui o dispositivo multifuncional e o motor elétrico montado dentro do câmbio. Os ganhos em consumo serão maiores que no de 12v e ele será adotado em carros maiores.
Todas essas vertentes do micro híbrido vão se popularizar no Brasil durante os próximos anos. Você já está preparado para ter um?