Você quer um automóvel antigo, mas os modelos das décadas de 70 e 80 já estão com preços exorbitantes? Então, que tal um modelo “neocolecionável”? Nesse caso, o veículo ainda não tem 30 anos, mas está perto de atingir essa marca. Além do mais, existem muitos carros interessantes fabricados durante os anos 90.
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Corsa GSi tinha motor de 108 cv
Durante anos, o Corsa permaneceu em uma espécie de limbo, enquanto os demais membros da gama GSi, como Kadett e Vectra, começaram a despertar interesse. Talvez porque ele seja o menos potente entre os esportivos da Chevrolet, ainda que o motor 1.6 16V desenvolva ótimos números: são 108 cv de potência e 14,8 kgfm de torque.
Nos últimos anos, porém, o Corsa GSi começou a entrar no radar dos entusiastas. Mesmo assim, o preço de tabela da KBB por um exemplar de 1996 é de acessíveis R$ 13.828. Mas um veículo em condições excepcionais de conservação pode chegar a mais de o dobro desse valor.
Omega era o modelo top de linha da Chevrolet
O Omega foi o mais luxuoso entre os carros brasileiros dos anos 90, principalmente na versão top de linha CD. Mecanicamente, os destaques eram a tração traseira e os motores de seis cilindros: entre 1992, o ano de lançamento, até 1994, o sedã adotava um 3.0 alemão da Opel, capaz de desenvolver 165 cv de potência e 23,4 kgfm de torque. A partir da linha 1995, essa unidade foi substituída pelo tradicional 4.1, com 168 cv e 29,1 kgfm.
As duas motorizações têm prós e contras: o 3.0 é mais girador, porém, por ser importado, tem manutenção mais cara e difícil. Já o 4.1 tem muito torque em baixa e maior disponibilidade de peças para reposição, mas apresenta consumo mais alto. Um Omega 1998, último ano de fabricação, tem preço de tabela de R$ 16.726; entretanto, uma unidade impecável pode chegar a três vezes esse valor.
Fabricação da picape Dakota em Campo Largo (PR) durou apenas três anos
Acessível não é a melhor palavra para descrever a Dodge Dakota. Isso porque a picape, fabricada no Brasil de 1998 a 2001, já começou a valorizar, mas a tendência é que os preços continuem em alta nos próximos anos. Portanto, quem pretende adquirir uma unidade não deve ficar experando por muito mais tempo.
Os exemplares mais apreciados são os equipados com o motor 5.2 V8, capaz e desenvolver 232 cv e 40 kgfm, fabricadas a partir do ano 2000. Assim, para enquadrar a picape tanto em um patamar razoável de preços quanto aos carros dos anos 90, a cotação de preços é para a versão 3.9 V6, de 177 cv e 31,3 kgfm. O valor médio de uma Dakota 1998 com cabine estendida é de R$ 23.200. Porém, veículos em bom estado são anunciados por preços superiores.
Com motor turbo, Fiat Tempra era referência em desempenho
Quem acompanhava a imprensa automotiva sabe o Tempra Turbo era o mais veloz dos carros nacionais dos anos 90. Mérito do motor 2.0 turboalimentado, capaz de desenvolver 165 cv de potência e 26,5 kgfm de torque. Esse motor equipou também a versão Stile, que se diferenciava pela carroceria de quatro portas. A mecânica não é complexa, mas encontrar peças pode ser tarefa desafiadora.
O mais interessante da linha, contudo, é realmente o Tempra Turbo, com a bela carroceria de duas portas. Poucas unidades dessa versão foram produzidas, todas em 1994, já como modelo 1995. Por isso, é raro encontrar unidades à venda. Veículos fabricados antes de 1996 não constam nas tabelas da KBB, mas uma busca em sites de vendas revelou unidades com preços entre R$ 10 mil e R$ 30 mil.
Versão 16V marcou a primeira geração do Fiat Palio
Para muitos, o Palio mais divertido de todos os tempos foi o da primeira safra, fabricado entre 1996 e 2000, equipado com o motor italiano Torque. Essa versão era a top de linha da época e desenvolvia 106 cv e 15,1 kgfm, que asseguravam desempenho muito bom ao hatch. O interior era sofisticado para os padrões da época, com forrações em veludo azul: entre os opcionais, havia airbags e até teto solar.
Uma unidade fabricada em 1997 tem preço médio de R$ 10.592. Nessa época, o Palio ainda era fabricado com carrocerias de duas ou quatro portas: a primeira tem maior potencial de valorização, já que entrou em extinção no Brasil.
Última safra do Ford Escort XR3 marcou época, ainda mais com carroceria conversível
Se você quer um Ford Escort XR3 da última safra, há uma notícia boa e outra ruim. Primeiramente, vale ressaltar que os preços do esportivo não dispararam como o de concorrentes como Gol GTi ou Vectra GSi. Porém, isso vale apenas para exemplares com carroceria hatch, pois o conversível tem valor bem mais elevado. Ambas as configurações são equipadas com o motor AP 2.0 de 116 cv e 17,7 kgfm.
Essa última safra chegou ao mercado em 1992, mas já como modelo 1993, e resistiu até 1996. Para um hatch 1996, o preço médio é de R$ 7.889, mas bons veículos podem chegar à casa dos R$ 30.000. Já para o conversível, a KBB aponta um valor de R$ 8.078, mas há exemplares anunciados por mais de R$ 50.000. Para um dos carros esportivos mais icônicos dos anos 90, pode nem ser tanto assim…
Ford Fiesta se destaca pela dirigibilidade
Eis um dos carros mais obscuros dos anos 90: muita gente nem sabe que ele existiu. Quando foi nacionalizado, em 1996, o Fiesta ainda era movido pelos motores da linha Endura, que não primam pelo desempenho. A exceção era a versão top de linha CLX, que trazia um Zetec 1.4 16V sob o capô, capaz de desenvolver 89 cv e 12,5 kgfm. Moderno, entregava bom torque desde as baixas rotações e era “lisinho” em alta.
A manutenção requer oficinas capacitadas, e serviços corretivos podem ter custos elevados. Por outro lado, o Fiesta CLX tem preço médio muito em conta: unidades fabricadas em 1998 saem, em média, por R$ 9.496. É difícil encontrar exemplares em bom estado, mas, se possível, vale a pena priorizar aqueles com carroceria de duas portas.
Trajetória do Honda Civic nacional começou em 1997
A história do Civic nacional chegará ao fim neste ano, pois a Honda não produzirá no Brasil a nova geração, recém-lançada no exterior. Se por um lado, essa notícia pode fazer com que exemplares mais novos percam mercado, por outro tende a despertar interesse pelos antigas. E, já que é para ser saudosista, que tal uma unidade de 1998, o primeiro ano-modelo? Afinal, foi o que sedan inaugurou a fábrica de Sumaré (SP), em outubro de 1997.
A versão top de gama EX tem motor 1.6 de 127 cv e 14,8 kgfm graças ao sistema VTEC, mas vem somente com câmbio automático de quatro marchas, que limita o desempenho. Nesse caso, o preço médio é de R$ 13.857. Por sua vez, um Honda Civic EX, sem o sistema de variação de válvulas, rende 106 cv e 14,2 kgfm, mas vem com uma precisa caixa manual de cinco velocidades. Ademais, custa um pouco menos: R$ 13.112.
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O Gol GTi de primeira geração está muito caro? Alternativa pode ser o modelo “bolinha”
Os preços do Gol GTi de primeira geração dispararam: exemplares em bom estado já superaram a barreira dos R$ 100 mil há algum tempo. Por isso, quem deseja o hot hatch da Volkswagen mas tem orçamento mais limitado deve recorrer à segunda safra do modelo, conhecida como G2. E com motor AP 2.0 de 8 válvulas, pois o 16V também já começou a ganhar preço.
Com 109 cv e 17 kgfm, essa versão pode até não ter o vigor do 2.0 16V, que entrega 145 cv e 18,4 kgfm, mas ainda assim entrega desempenho muito bom. O preço médio é de R$ 14.702, mas pode dobrar para veículos em condições excepcionais. Ainda assim, é a mais em conta entre todas as configurações do Gol GTI.
Logus Wolfsburg é muito raro atualmente
Puristas tanto da Volkswagen quanto da Ford costumam “torcer o nariz” para os produtos híbridos entre ambas, que existiram entre 1987 e 1996: nesse período, as duas fabricantes formaram uma holding batizada de Autolatina. Porém, veículos dessa fase têm despertado meios interesse com o passar do tempo, e um dos mais interessantes é o Logus da série especial Wolfsburg.
O modelo compartilhava a mecânica com o “irmão” Pointer GTi, mas tinha decoração mais sóbria. Em ambos, o motor é o AP 2.0 com injeção multiponto, capaz de render 115 cv e 17,4 kgfm. O preço médio é uma pechincha: R$ 8.670. Mas, devido à produção limitada, o Logus Wolfsburg se tornou um dos carros mais raros dos anos 90. Por isso, exemplares em ótimo estado podem chegar à casa dos R$ 30 mil.
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10 carros dos anos 90
O AutoPapo enumerou 10 opções dentro desse perfil, todas de produção nacional. Os preços tomam como base os levantamentos da e pesquisas em classificados na internet. Confira o listão de carros dos anos 90 que são boas opções de compra!
1. Chevrolet Corsa GSI
Corsa GSi tinha motor de 108 cv
Durante anos, o Corsa permaneceu em uma espécie de limbo, enquanto os demais membros da gama GSi, como Kadett e Vectra, começaram a despertar interesse. Talvez porque ele seja o menos potente entre os esportivos da Chevrolet, ainda que o motor 1.6 16V desenvolva ótimos números: são 108 cv de potência e 14,8 kgfm de torque.
Nos últimos anos, porém, o Corsa GSi começou a entrar no radar dos entusiastas. Mesmo assim, o preço de tabela da KBB por um exemplar de 1996 é de acessíveis R$ 13.828. Mas um veículo em condições excepcionais de conservação pode chegar a mais de o dobro desse valor.
2. Chevrolet Omega CD
Omega era o modelo top de linha da Chevrolet
O Omega foi o mais luxuoso entre os carros brasileiros dos anos 90, principalmente na versão top de linha CD. Mecanicamente, os destaques eram a tração traseira e os motores de seis cilindros: entre 1992, o ano de lançamento, até 1994, o sedã adotava um 3.0 alemão da Opel, capaz de desenvolver 165 cv de potência e 23,4 kgfm de torque. A partir da linha 1995, essa unidade foi substituída pelo tradicional 4.1, com 168 cv e 29,1 kgfm.
As duas motorizações têm prós e contras: o 3.0 é mais girador, porém, por ser importado, tem manutenção mais cara e difícil. Já o 4.1 tem muito torque em baixa e maior disponibilidade de peças para reposição, mas apresenta consumo mais alto. Um Omega 1998, último ano de fabricação, tem preço de tabela de R$ 16.726; entretanto, uma unidade impecável pode chegar a três vezes esse valor.
3. Dodge Dakota
Fabricação da picape Dakota em Campo Largo (PR) durou apenas três anos
Acessível não é a melhor palavra para descrever a Dodge Dakota. Isso porque a picape, fabricada no Brasil de 1998 a 2001, já começou a valorizar, mas a tendência é que os preços continuem em alta nos próximos anos. Portanto, quem pretende adquirir uma unidade não deve ficar experando por muito mais tempo.
Os exemplares mais apreciados são os equipados com o motor 5.2 V8, capaz e desenvolver 232 cv e 40 kgfm, fabricadas a partir do ano 2000. Assim, para enquadrar a picape tanto em um patamar razoável de preços quanto aos carros dos anos 90, a cotação de preços é para a versão 3.9 V6, de 177 cv e 31,3 kgfm. O valor médio de uma Dakota 1998 com cabine estendida é de R$ 23.200. Porém, veículos em bom estado são anunciados por preços superiores.
4. Fiat Tempra Turbo
Com motor turbo, Fiat Tempra era referência em desempenho
Quem acompanhava a imprensa automotiva sabe o Tempra Turbo era o mais veloz dos carros nacionais dos anos 90. Mérito do motor 2.0 turboalimentado, capaz de desenvolver 165 cv de potência e 26,5 kgfm de torque. Esse motor equipou também a versão Stile, que se diferenciava pela carroceria de quatro portas. A mecânica não é complexa, mas encontrar peças pode ser tarefa desafiadora.
O mais interessante da linha, contudo, é realmente o Tempra Turbo, com a bela carroceria de duas portas. Poucas unidades dessa versão foram produzidas, todas em 1994, já como modelo 1995. Por isso, é raro encontrar unidades à venda. Veículos fabricados antes de 1996 não constam nas tabelas da KBB, mas uma busca em sites de vendas revelou unidades com preços entre R$ 10 mil e R$ 30 mil.
5. Fiat Palio 16V
Versão 16V marcou a primeira geração do Fiat Palio
Para muitos, o Palio mais divertido de todos os tempos foi o da primeira safra, fabricado entre 1996 e 2000, equipado com o motor italiano Torque. Essa versão era a top de linha da época e desenvolvia 106 cv e 15,1 kgfm, que asseguravam desempenho muito bom ao hatch. O interior era sofisticado para os padrões da época, com forrações em veludo azul: entre os opcionais, havia airbags e até teto solar.
Uma unidade fabricada em 1997 tem preço médio de R$ 10.592. Nessa época, o Palio ainda era fabricado com carrocerias de duas ou quatro portas: a primeira tem maior potencial de valorização, já que entrou em extinção no Brasil.
6. Ford Escort XR3
Última safra do Ford Escort XR3 marcou época, ainda mais com carroceria conversível
Se você quer um Ford Escort XR3 da última safra, há uma notícia boa e outra ruim. Primeiramente, vale ressaltar que os preços do esportivo não dispararam como o de concorrentes como Gol GTi ou Vectra GSi. Porém, isso vale apenas para exemplares com carroceria hatch, pois o conversível tem valor bem mais elevado. Ambas as configurações são equipadas com o motor AP 2.0 de 116 cv e 17,7 kgfm.
Essa última safra chegou ao mercado em 1992, mas já como modelo 1993, e resistiu até 1996. Para um hatch 1996, o preço médio é de R$ 7.889, mas bons veículos podem chegar à casa dos R$ 30.000. Já para o conversível, a KBB aponta um valor de R$ 8.078, mas há exemplares anunciados por mais de R$ 50.000. Para um dos carros esportivos mais icônicos dos anos 90, pode nem ser tanto assim…
7. Ford Fiesta CLX
Ford Fiesta se destaca pela dirigibilidade
Eis um dos carros mais obscuros dos anos 90: muita gente nem sabe que ele existiu. Quando foi nacionalizado, em 1996, o Fiesta ainda era movido pelos motores da linha Endura, que não primam pelo desempenho. A exceção era a versão top de linha CLX, que trazia um Zetec 1.4 16V sob o capô, capaz de desenvolver 89 cv e 12,5 kgfm. Moderno, entregava bom torque desde as baixas rotações e era “lisinho” em alta.
A manutenção requer oficinas capacitadas, e serviços corretivos podem ter custos elevados. Por outro lado, o Fiesta CLX tem preço médio muito em conta: unidades fabricadas em 1998 saem, em média, por R$ 9.496. É difícil encontrar exemplares em bom estado, mas, se possível, vale a pena priorizar aqueles com carroceria de duas portas.
8. Honda Civic
Trajetória do Honda Civic nacional começou em 1997
A história do Civic nacional chegará ao fim neste ano, pois a Honda não produzirá no Brasil a nova geração, recém-lançada no exterior. Se por um lado, essa notícia pode fazer com que exemplares mais novos percam mercado, por outro tende a despertar interesse pelos antigas. E, já que é para ser saudosista, que tal uma unidade de 1998, o primeiro ano-modelo? Afinal, foi o que sedan inaugurou a fábrica de Sumaré (SP), em outubro de 1997.
A versão top de gama EX tem motor 1.6 de 127 cv e 14,8 kgfm graças ao sistema VTEC, mas vem somente com câmbio automático de quatro marchas, que limita o desempenho. Nesse caso, o preço médio é de R$ 13.857. Por sua vez, um Honda Civic EX, sem o sistema de variação de válvulas, rende 106 cv e 14,2 kgfm, mas vem com uma precisa caixa manual de cinco velocidades. Ademais, custa um pouco menos: R$ 13.112.
Novo Honda City mata Fit, Civic e WR-V: Boris Feldman explica em vídeo!
9. Volkswagen Gol GTI “G2”
O Gol GTi de primeira geração está muito caro? Alternativa pode ser o modelo “bolinha”
Os preços do Gol GTi de primeira geração dispararam: exemplares em bom estado já superaram a barreira dos R$ 100 mil há algum tempo. Por isso, quem deseja o hot hatch da Volkswagen mas tem orçamento mais limitado deve recorrer à segunda safra do modelo, conhecida como G2. E com motor AP 2.0 de 8 válvulas, pois o 16V também já começou a ganhar preço.
Com 109 cv e 17 kgfm, essa versão pode até não ter o vigor do 2.0 16V, que entrega 145 cv e 18,4 kgfm, mas ainda assim entrega desempenho muito bom. O preço médio é de R$ 14.702, mas pode dobrar para veículos em condições excepcionais. Ainda assim, é a mais em conta entre todas as configurações do Gol GTI.
10. Volkswagen Logus Wolfsburg
Logus Wolfsburg é muito raro atualmente
Puristas tanto da Volkswagen quanto da Ford costumam “torcer o nariz” para os produtos híbridos entre ambas, que existiram entre 1987 e 1996: nesse período, as duas fabricantes formaram uma holding batizada de Autolatina. Porém, veículos dessa fase têm despertado meios interesse com o passar do tempo, e um dos mais interessantes é o Logus da série especial Wolfsburg.
O modelo compartilhava a mecânica com o “irmão” Pointer GTi, mas tinha decoração mais sóbria. Em ambos, o motor é o AP 2.0 com injeção multiponto, capaz de render 115 cv e 17,4 kgfm. O preço médio é uma pechincha: R$ 8.670. Mas, devido à produção limitada, o Logus Wolfsburg se tornou um dos carros mais raros dos anos 90. Por isso, exemplares em ótimo estado podem chegar à casa dos R$ 30 mil.
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