Proprietários de veículos elétricos em Queensland, Austrália, perderam o acesso à pista de arrancada Willowbank Raceway. Os administradores do local implementaram uma proibição geral de corridas e testes para todos os “veículos elétricos registrados para uso nas ruas”, justificando a medida com preocupações de segurança em caso de acidentes. Curiosamente, a restrição não se aplica a veículos com motores híbridos.
Willowbank Raceway é um tradicional evento que existe desde 1985 na Austrália e agora acaba de anunciar que veículos elétricos não são mais bem-vindos na pista. O comunicado foi direto e com efeito imediato, EVs estão proibidos de participar. A decisão foi baseada nas diretrizes da Motorsport Australia, NEDRA e em diversos protocolos em casos de emergências. Após avaliação, os administradores concluíram que os riscos apresentados por esses veículos estão além de sua capacidade de gestão.
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O anúncio menciona as seguintes preocupações de segurança:
Embora esses argumentos tenham sua validade, muitos acreditam que eles refletem apenas parte da questão. Por exemplo, alguns veículos a combustão interna (ICE) com travas de porta elétricas enfrentam os mesmos problemas de destravamento em caso de acidente.
E quanto aos supercarros eletrificados, como a Ferrari SF90 Stradale, McLaren Artura ou Lamborghini Revuelto? Esses modelos possuem modos de condução elétrica (EV), mas parecem escapar do mesmo nível de restrição imposto a veículos totalmente elétricos, levantando suspeitas sobre a consistência das diretrizes.
De todo modo, os administradores da pista ressaltam que lidar com incidentes envolvendo EVs geralmente exige treinamento e equipamentos especializados. O mesmo se aplica a incêndios em veículos elétricos: embora estudos recentes indiquem que EVs têm uma probabilidade significativamente menor de pegar fogo em comparação com veículos a combustão ou híbridos, as células de bateria, que podem se reacender continuamente, representam um desafio muito mais complexo para o combate a incêndios.
Willowbank Raceway é um tradicional evento que existe desde 1985 na Austrália e agora acaba de anunciar que veículos elétricos não são mais bem-vindos na pista. O comunicado foi direto e com efeito imediato, EVs estão proibidos de participar. A decisão foi baseada nas diretrizes da Motorsport Australia, NEDRA e em diversos protocolos em casos de emergências. Após avaliação, os administradores concluíram que os riscos apresentados por esses veículos estão além de sua capacidade de gestão.
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Carros elétricos proibidos
O anúncio menciona as seguintes preocupações de segurança:
- A bateria pode liberar gás tóxico e inflamável após uma colisão
- Os primeiros socorristas podem não conseguir confirmar se o carro está “desligado”
- As portas podem não destravar pelo lado de fora após uma colisão
- Se o motorista estiver inconsciente após um incidente (incluindo um incidente médico), há uma chance de que o chassi esteja energizado e a remoção do motorista colocaria os socorristas em risco.
- O carro pode não rolar com a energia desligada e rebocar o carro com nosso equipamento atual seria impossível
- Veículos elétricos requerem sistemas específicos de combate a incêndio, como banhos de água.
Embora esses argumentos tenham sua validade, muitos acreditam que eles refletem apenas parte da questão. Por exemplo, alguns veículos a combustão interna (ICE) com travas de porta elétricas enfrentam os mesmos problemas de destravamento em caso de acidente.
E quanto aos supercarros eletrificados, como a Ferrari SF90 Stradale, McLaren Artura ou Lamborghini Revuelto? Esses modelos possuem modos de condução elétrica (EV), mas parecem escapar do mesmo nível de restrição imposto a veículos totalmente elétricos, levantando suspeitas sobre a consistência das diretrizes.
De todo modo, os administradores da pista ressaltam que lidar com incidentes envolvendo EVs geralmente exige treinamento e equipamentos especializados. O mesmo se aplica a incêndios em veículos elétricos: embora estudos recentes indiquem que EVs têm uma probabilidade significativamente menor de pegar fogo em comparação com veículos a combustão ou híbridos, as células de bateria, que podem se reacender continuamente, representam um desafio muito mais complexo para o combate a incêndios.