Depois da
, chegou a hora de mostrar o outro lado da moeda – moeda cara, por sinal. Aqueles carros mais beberrões, com o consumo mais alto, que vão fazer você sofrer no posto de combustível, com base na última tabela atualizada pelo Inmetro dentro do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV).
Mas desta vez não tem perdão. Pegamos todos os automóveis de passeio (hatches, sedãs, SUVs, multivans e monovolumes) fabricados no Mercosul e traçamos quais são os carros mais beberrões. Independentemente de tamanho, carroceria, motor e preço. Isso mesmo, tipo a franquia “Uma Noite de Crime” – e o choro é livre.
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Mais uma vez o principal critério é o consumo urbano com gasolina, de acordo com a tabela 2021 do PBEV/Inmetro – a pior eficiência na estrada com o combustível serve de desempate. Foram elencadas as versões menos eficientes dentro da mesma linha e não foram consideradas picapes, vans, furgões e modelos a diesel.
O SUV produzido em Itatiaia (RJ) é o carro mais beberrão do país. Com seu motor 2.0 flex e tração 4×4 para mover as mais de 1,8 tonelada, não tem milagre. O consumo com gasolina na cidade fica abaixo dos 7 km/l. Com etanol, o drama é maior: 4,6 km/l. Mas será que quem tem um Land está tão preocupado com isso?
A configuração flex do utilitário esportivo fica em segundo entre os carros mais beberrões do país. E sorte da linha do modelo feito em Zárate, Argentina, que a Toyota não vende mais a opção com caixa manual, que tem consumo ainda mais alto no ciclo urbano: 6,1 km/l. Bom lembrar que a base do SW4 é a picape média Hilux.
O BMW iX3 foi atualizado em estilo e infotenimento para a linha 2022 (Foto: BMW | Divulgação)
O crossover sai da fábrica em Araquari (SC) com um motor de seis cilindros turbinado e tração integral sob demanda. O consumo na cidade não é dos melhores, mas já foi pior antes da linha 2021: ficava abaixo dos 8 km/l.
O crossover cupê usa a mesma base e o mesmo conjunto mecânico que o X3 nesta versão M40i. Também é feito em Santa Catarina, mas é pouca coisa mais econômico que o irmão de plataforma: bebe 0,1 litro a menos de gasolina na cidade.
No corredor da morte há uns três anos, a multivan segue em linha e com venda praticamente só para frotistas e locadoras. São eles quem têm de lidar com um consumo pouco animador do minifurgão. O desenho nada aerodinâmico e o peso não colaboram para o velho 1.8 Flex, que nunca foi referência de eficiência.
A versão aventureira do hatch passou a ter opção de caixa automática depois do lançamento da Trekking 1.3, mas, para isso, foi necessário trazer também o cansado motor 1.8 E.torQ. Com os aparatos decorativos, suspensão elevada e pneus de uso misto, o modelo é menos econômico que o Argo HGT, que usa o mesmo conjunto e faz 9,7 km/l com gasolina na cidade.
Olha mais um E.torQ na área aí, gente! Chora, cavaco! Ou melhor, chora motorista… Pois a combinação do motor 1.8 com o câmbio automático novamente não favorece o consumo do SUV compacto. Se serve de consolo, o Renegade tem as versões turbodiesel bem mais legais e econômicas. Outra boa notícia é que todos esses carros da Stellantis equipados com o 1.8 darão lugar ao moderno 1.0 turboflex em breve.
O turbo não resolve a eficiência energética no caso do SUV da marca sino-brasileira. O Tiggo 7 figura entre os carros mais beberrões do país na esperança de que a chegada do câmbio automático do tipo CVT, previsto para a linha no ano que vem, melhore um pouco esse consumo.
Outro Caoa Chery simpático ao posto de gasolina. No caso do Tiggo 5x, o SUV também é turbinado. A caixa de dupla embreagem é a mesma do Tiggo 7, só que dará lugar à transmissão CVT na reestilização que a gama vai sofrer até novembro. O modelo empatou com o Creta no consumo urbano e rodoviário com gasolina, então tivemos de usar o consumo na cidade com etanol como critério de desempate entre os dois carros.
Olhem só como são as coisas. A Hyundai renovou recentemente o Creta, fez uma baita remodelação no desenho do SUV e passou a disponibilizar o 1.0 turboflex no modelo – que ficou entre os carros mais econômicos do país.
Porém, a marca manteve o velho 1.6 aspirado na versão de entrada Action – que continua com o design antigo -, e que sempre penou para movimentar o jipão. Resultado é um consumo ruim, que empata com o do Tiggo 5x e que fecha a lista dos carros mais beberrões do país.
Mitsubishi Outlander Sport
Mitsubishi ASX
Caoa Chery Tiggo 8
Fiat Cronos HGT
Vale ressaltar que esses quatro carros também anotaram consumo de 9,8 km/l de gasolina na cidade, segundo a tabela do Inmetro. Mas todos fizeram médias melhores que o Creta e o Tiggo 5x no ciclo rodoviário com esse combustível.
Já fiz de tudo, mas o consumo do carro não baixa: confira, em vídeo, algumas dicas de Boris Feldman!
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Mas desta vez não tem perdão. Pegamos todos os automóveis de passeio (hatches, sedãs, SUVs, multivans e monovolumes) fabricados no Mercosul e traçamos quais são os carros mais beberrões. Independentemente de tamanho, carroceria, motor e preço. Isso mesmo, tipo a franquia “Uma Noite de Crime” – e o choro é livre.
VEJA TAMBÉM:
Mais uma vez o principal critério é o consumo urbano com gasolina, de acordo com a tabela 2021 do PBEV/Inmetro – a pior eficiência na estrada com o combustível serve de desempate. Foram elencadas as versões menos eficientes dentro da mesma linha e não foram consideradas picapes, vans, furgões e modelos a diesel.
1. Land Rover Discovery Sport
- Motor: 2.0 16V flex
- Câmbio: automático de nove marchas
- Gasolina cidade: 6,8 km/l
- Gasolina estrada: 8,2 km/l
- Etanol cidade: 4,6 km/l
- Etanol estrada: 5,6 km/l
- Classificação categoria: D
- Classificação geral: E
O SUV produzido em Itatiaia (RJ) é o carro mais beberrão do país. Com seu motor 2.0 flex e tração 4×4 para mover as mais de 1,8 tonelada, não tem milagre. O consumo com gasolina na cidade fica abaixo dos 7 km/l. Com etanol, o drama é maior: 4,6 km/l. Mas será que quem tem um Land está tão preocupado com isso?
2. Toyota SW4
- Motor: 2.7 16V flex
- Câmbio: automático de seis marchas
- Gasolina cidade: 7,1 km/l
- Gasolina estrada: 8,5 km/l
- Etanol cidade: 4,9 km/l
- Etanol estrada: 5,9 km/l
- Classificação categoria: E
- Classificação geral: E
A configuração flex do utilitário esportivo fica em segundo entre os carros mais beberrões do país. E sorte da linha do modelo feito em Zárate, Argentina, que a Toyota não vende mais a opção com caixa manual, que tem consumo ainda mais alto no ciclo urbano: 6,1 km/l. Bom lembrar que a base do SW4 é a picape média Hilux.
3. BMW X3 M40i
O BMW iX3 foi atualizado em estilo e infotenimento para a linha 2022 (Foto: BMW | Divulgação)
- Motor: 3.0 24V turboflex
- Câmbio: automático de oito marchas
- Gasolina cidade: 8,3 km/l
- Gasolina estrada: 9,7 km/l
- Classificação categoria: B
- Classificação geral: D
O crossover sai da fábrica em Araquari (SC) com um motor de seis cilindros turbinado e tração integral sob demanda. O consumo na cidade não é dos melhores, mas já foi pior antes da linha 2021: ficava abaixo dos 8 km/l.
4. BMW X4 M40i
- Motor: 3.0 24V turboflex
- Câmbio: automático de oito marchas
- Gasolina cidade: 8,4 km/l
- Gasolina estrada: 9,9 km/l
- Classificação categoria: B
- Classificação geral: D
O crossover cupê usa a mesma base e o mesmo conjunto mecânico que o X3 nesta versão M40i. Também é feito em Santa Catarina, mas é pouca coisa mais econômico que o irmão de plataforma: bebe 0,1 litro a menos de gasolina na cidade.
5. Fiat Doblò
- Motor: 1.8 16V flex
- Câmbio: manual de cinco marchas
- Gasolina cidade: 9,2 km/l
- Gasolina estrada: 10,3 km/l
- Etanol cidade: 6,4 km/l
- Etanol estrada: 7,2 km/l
- Classificação categoria: E
- Classificação geral: D
No corredor da morte há uns três anos, a multivan segue em linha e com venda praticamente só para frotistas e locadoras. São eles quem têm de lidar com um consumo pouco animador do minifurgão. O desenho nada aerodinâmico e o peso não colaboram para o velho 1.8 Flex, que nunca foi referência de eficiência.
6. Fiat Argo Trekking
- Motor: 1.8 16V flex
- Câmbio: automático de seis marchas
- Gasolina cidade: 9,4 km/l
- Gasolina estrada: 11,9 km/l
- Etanol cidade: 6,6 km/l
- Etanol estrada: 8,6 km/l
- Classificação categoria: D
- Classificação geral: C
A versão aventureira do hatch passou a ter opção de caixa automática depois do lançamento da Trekking 1.3, mas, para isso, foi necessário trazer também o cansado motor 1.8 E.torQ. Com os aparatos decorativos, suspensão elevada e pneus de uso misto, o modelo é menos econômico que o Argo HGT, que usa o mesmo conjunto e faz 9,7 km/l com gasolina na cidade.
7. Jeep Renegade 1.8
- Motor: 1.8 16V flex
- Câmbio: automático de seis marchas
- Gasolina cidade: 9,5 km/l
- Gasolina estrada: 11,0 km/l
- Etanol cidade: 6,7 km/l
- Etanol estrada: 8,1 km/l
- Classificação categoria: D
- Classificação geral: C
Olha mais um E.torQ na área aí, gente! Chora, cavaco! Ou melhor, chora motorista… Pois a combinação do motor 1.8 com o câmbio automático novamente não favorece o consumo do SUV compacto. Se serve de consolo, o Renegade tem as versões turbodiesel bem mais legais e econômicas. Outra boa notícia é que todos esses carros da Stellantis equipados com o 1.8 darão lugar ao moderno 1.0 turboflex em breve.
8. Caoa Chery Tiggo 7
- Motor: 1.6 16V turboflex
- Câmbio: automatizado de seis marchas e dupla embreagem
- Gasolina cidade: 9,7 km/l
- Gasolina estrada: 10,9 km/l
- Etanol cidade: 6,6 km/l
- Etanol estrada: 7,6 km/l
- Classificação categoria: C
- Classificação geral: C
O turbo não resolve a eficiência energética no caso do SUV da marca sino-brasileira. O Tiggo 7 figura entre os carros mais beberrões do país na esperança de que a chegada do câmbio automático do tipo CVT, previsto para a linha no ano que vem, melhore um pouco esse consumo.
9. Caoa Chery Tiggo 5x
- Motor: 1.5 16V turboflex
- Câmbio: automatizado de seis marchas e dupla embreagem
- Gasolina cidade: 9,8 km/l
- Gasolina estrada: 11,7 km/l
- Etanol cidade: 6,7 km/l
- Etanol estrada: 9,0 km/l
- Classificação categoria: D
- Classificação geral: C
Outro Caoa Chery simpático ao posto de gasolina. No caso do Tiggo 5x, o SUV também é turbinado. A caixa de dupla embreagem é a mesma do Tiggo 7, só que dará lugar à transmissão CVT na reestilização que a gama vai sofrer até novembro. O modelo empatou com o Creta no consumo urbano e rodoviário com gasolina, então tivemos de usar o consumo na cidade com etanol como critério de desempate entre os dois carros.
10. Hyundai Creta Action
- Motor: 1.6 16V flex
- Câmbio: automático de seis marchas
- Gasolina cidade: 9,8 km/l
- Gasolina estrada: 11,7 km/l
- Etanol cidade: 6,8 km/l
- Etanol estrada: 8,1 km/l
- Classificação categoria: D
- Classificação geral: C
Olhem só como são as coisas. A Hyundai renovou recentemente o Creta, fez uma baita remodelação no desenho do SUV e passou a disponibilizar o 1.0 turboflex no modelo – que ficou entre os carros mais econômicos do país.
Porém, a marca manteve o velho 1.6 aspirado na versão de entrada Action – que continua com o design antigo -, e que sempre penou para movimentar o jipão. Resultado é um consumo ruim, que empata com o do Tiggo 5x e que fecha a lista dos carros mais beberrões do país.
Carros com alto consumo: Menções “desonrosas”
Mitsubishi Outlander Sport
Mitsubishi ASX
Caoa Chery Tiggo 8
Fiat Cronos HGT
- Mitsubishi ASX
- Mitsubishi Outlander Sport
- Fiat Cronos 1.8
- Caoa Chery Tiggo 8
Vale ressaltar que esses quatro carros também anotaram consumo de 9,8 km/l de gasolina na cidade, segundo a tabela do Inmetro. Mas todos fizeram médias melhores que o Creta e o Tiggo 5x no ciclo rodoviário com esse combustível.
Já fiz de tudo, mas o consumo do carro não baixa: confira, em vídeo, algumas dicas de Boris Feldman!
O post apareceu primeiro em .