Até carro familiar hoje virou SUV. Quem gosta de um modelo raiz, como minivan, ao menos tem opções no mercado de usados. Como a Nissan Grand Livina.
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O modelo pegou o fim da onda de monovolumes que tomou conta do mercado brasileiro nos anos 2000. Durou pouco no mercado, porém hoje a Nissan Grand Livina é uma alternativa de minivan de 7 lugares com recheio digno e custo benefício Interessante.
Confira agora 10 fatos sobre a Nissan Grand Livina.
A Livina foi um projeto de minivan para os tais países emergentes que a Nissan lançou no Salão Internacional de Guangzhou (China), em 2006. Por lá e em demais mercados asiáticos o monovolume fez sucesso de cara.
Dois anos depois o carro foi mostrado no Salão de São Paulo. O lançamento oficial por aqui foi em março de 2009, com motores 1.6 e 1.8 e já com o posto de primeiro flex da marca japonesa no mundo.
Grand Livina chegou num momento em que as minivans ainda tinham apelo comercial no Brasil.
Em junho de 2009 foi a vez de a Nissan lançar a Grand Livina comercialmente. A configuração de 7 lugares usou apenas propulsor 1.8, com opções de câmbio manual e automático.
A gama Nissan Livina foi produzida sobre a plataforma B da fabricante japonesa, só que na planta da Renault em São José dos Pinhais (PR). As duas montadoras mantêm uma aliança global desde o fim da década de 1990.
Em 2011, a Nissan Grand Livina sofreu uma leve maquiagem na carona da atualização da configuração menor da minivan. Um ano depois, nova reestilização. Os dois modelos deixaram de ser produzidos em 2014.
A Nissan Grand Livina é maior e mais pesada, com 1.306 kg. Por isso, a fabricante optou por equipar a opção de 7 lugares sempre com motor 1.8.
Com 126 cv com etanol e 125 cv, com gasolina, a Nissan Grand Livina tem saídas de semáforo satisfatórias e um desempenho conservador típico da marca – e do segmento de Minivans.
Motor 1.8 de 125 cv entrega bom desempenho, mesmo quando o Grand Livina está com ocupação
Com câmbio manual de seis marchas, é possível explorar melhor as arrancadas, graças às primeiras relações mais curtas. O 0 a 100 km/h, contudo, fica pouco abaixo dos 11 segundos.
Já a caixa automática de quatro marchas impacta mais esse desempenho. O 0-100 km/h fica perto dos 12 segundos, mas ainda há a vantagem do conforto nos engarrafamentos.
As retomadas são apenas regulares. Os 17,5 kgfm de torque, com qualquer proporção de ambos os combustíveis, só aparece em 4.800 rpm.
Minivans são pesadas e com aerodinâmica, em geral, “desfavorável”. Com a Nissan Grand Livina não é diferente e isso se reflete no consumo.
Com câmbio manual, as médias urbanas ficam em 6,4 km/l com etanol e 9,0 km/l, com gasolina. Na estrada, melhora pouco: respectivos 8,0 e 11,5 km/l.
A Nissan Grand Livina automática é mais beberrona. Na cidade, médias de 6,2 km/l (e) e de 8,9 km/l (g). Na média rodoviária, 7,7 e 11,2 km/l, respectivamente.
A Nissan Grand Livina tem 4,42 metros de comprimento, 24 cm a mais que a variante 5 lugares. A posição elevada de dirigir agrada e, segundo a engenharia da montadora, são 87 centímetros de espaço para o condutor – medidos dos pedais até a bacia da pessoa (o tal ponto H na engenharia automotiva).
Terceira fileira rebatível amplia espaço interno do monovolume
Mas alguns comandos são pouco intuitivos ergonomicamente falando. Além disso, o carro não oferece ajuste de altura do banco nem do cinto de segurança.
Apesar dessas ausências – até contraditórias para a proposta do carro -, o espaço para cabeças e joelhos agrada aos ocupantes das duas primeiras filas de banco.
São 2,60 metros de entre-eixos e 1,57 m de altura.
Na terceira fila, os acessos são apertados. E os bancos extras são indicados mais para levar crianças, já que, usando a mesma métrica do passageiro, são apenas 37 cm de vão para pernas do ponto H até a parte traseira do encosto da segunda fila.
A Nissan Grand Livina dispõe de apenas 123 litros de volume no porta-malas. Com os bancos extras rebatidos, porém, essa capacidade sobe para 489 litros. Ainda há um compartimento sob o assoalho com 85 cm de largura, 30 cm de profundidade e 18 litros de capacidade. Ao todo o monovolume tem carga útil de 571 kg.
Carro de baixo custo para mercados emergentes desta época invariavelmente pecam no acabamento. Sim, os materiais de portas e painéis abusam de plástico de aparência ruim.
Apesar da opção de revestimento em couro, os painéis das portas são de plástico
O tratamento acústico também deixa muito a desejar, com ruídos de pneus, ventos e motor adentrando com vontade na cabine. Nessa economia, além da falta de ajustes de cinto e banco do motorista, a Nissan Grand Livina também poupou no indicador de temperatura do motor e no computador de bordo…
A Livina teve sua faceta aventureira, mas só para a configuração 5 lugares. A versão X-Gear da minivan veio em 2010 na onda de modelos como. Fiat Idea Adventure, Volkswagen SpaceCross, Peugeot 207 Escapade e Fiat Palio Adventure.
Só que sem grandes ajustes mecânicos. O vão livre do solo foi mantido em 16,5 cm e nada de pneus de uso misto ou novo acerto da suspensão.
A proposta foi mais estética. Para-choques exclusivos, molduras nas cores preta e prata, acabamentos escurecidos nos para-lamas e rodas de liga leve aro 15” inéditas.
Vamos de Nissan Grand Livina na versão SL ano 2014 com motor 1.8 e câmbio automático. É equipada com freios com ABS e EBD, airbag duplo, ar-condicionado automático, chave presencial e bancos de couro.
A versão topo de linha também oferece trio elétrico, ajuste de altura do volante e encosto traseiro bipartido e rebatível. O som tem apenas CD player.
Veja os preços da Nissan Grand Livina SL 2014, segundo a KBB Brasil.
O motor 1.8 tem manutenção um pouco mais cara que o 1.6. Mas as peças têm preços dentro da média.
Preços de componentes da Nissan Grand Livina 1.8:
Amortecedores, molas, buchas, batentes e bandeja da suspensão costumam apresentar desgaste precoce na minivan. Veja o estado do filtro de ar, cuja troca muitas vezes não é feita devido ao acesso ruim à peça.
Visual do Grand Livina é minimalista e segue o padrão estético inaugurado nos anos 2000 pelo 350Z
O sistema de arrefecimento é outra fonte de problemas, segundo depoimentos de donos de Nissan Grand Livina em fóruns dedicados e no site do Reclame Aqui.
E o mais importante. Ao testar o usado o qual você tem interesse, se perceber sons de estalos na coluna central, fuja. Isso se deve à movimentação indevida das chapas de aço da estrutura monobloco. Se o dono não atendeu à indicação da montadora para reforçar os pontos extras de solda na rede de concessionárias, você vai herdar o problema.
A Nissan Grand Livina teve um recall para troca do airbag do motorista.
VEJA TAMBÉM:
O modelo pegou o fim da onda de monovolumes que tomou conta do mercado brasileiro nos anos 2000. Durou pouco no mercado, porém hoje a Nissan Grand Livina é uma alternativa de minivan de 7 lugares com recheio digno e custo benefício Interessante.
Confira agora 10 fatos sobre a Nissan Grand Livina.
Trajetória da Nissan Grand Livina
A Livina foi um projeto de minivan para os tais países emergentes que a Nissan lançou no Salão Internacional de Guangzhou (China), em 2006. Por lá e em demais mercados asiáticos o monovolume fez sucesso de cara.
Dois anos depois o carro foi mostrado no Salão de São Paulo. O lançamento oficial por aqui foi em março de 2009, com motores 1.6 e 1.8 e já com o posto de primeiro flex da marca japonesa no mundo.
Grand Livina chegou num momento em que as minivans ainda tinham apelo comercial no Brasil.
Em junho de 2009 foi a vez de a Nissan lançar a Grand Livina comercialmente. A configuração de 7 lugares usou apenas propulsor 1.8, com opções de câmbio manual e automático.
A gama Nissan Livina foi produzida sobre a plataforma B da fabricante japonesa, só que na planta da Renault em São José dos Pinhais (PR). As duas montadoras mantêm uma aliança global desde o fim da década de 1990.
Em 2011, a Nissan Grand Livina sofreu uma leve maquiagem na carona da atualização da configuração menor da minivan. Um ano depois, nova reestilização. Os dois modelos deixaram de ser produzidos em 2014.
Desempenho
A Nissan Grand Livina é maior e mais pesada, com 1.306 kg. Por isso, a fabricante optou por equipar a opção de 7 lugares sempre com motor 1.8.
Com 126 cv com etanol e 125 cv, com gasolina, a Nissan Grand Livina tem saídas de semáforo satisfatórias e um desempenho conservador típico da marca – e do segmento de Minivans.
Motor 1.8 de 125 cv entrega bom desempenho, mesmo quando o Grand Livina está com ocupação
Com câmbio manual de seis marchas, é possível explorar melhor as arrancadas, graças às primeiras relações mais curtas. O 0 a 100 km/h, contudo, fica pouco abaixo dos 11 segundos.
Já a caixa automática de quatro marchas impacta mais esse desempenho. O 0-100 km/h fica perto dos 12 segundos, mas ainda há a vantagem do conforto nos engarrafamentos.
As retomadas são apenas regulares. Os 17,5 kgfm de torque, com qualquer proporção de ambos os combustíveis, só aparece em 4.800 rpm.
Consumo
Minivans são pesadas e com aerodinâmica, em geral, “desfavorável”. Com a Nissan Grand Livina não é diferente e isso se reflete no consumo.
Com câmbio manual, as médias urbanas ficam em 6,4 km/l com etanol e 9,0 km/l, com gasolina. Na estrada, melhora pouco: respectivos 8,0 e 11,5 km/l.
A Nissan Grand Livina automática é mais beberrona. Na cidade, médias de 6,2 km/l (e) e de 8,9 km/l (g). Na média rodoviária, 7,7 e 11,2 km/l, respectivamente.
Espaço é o grande trunfo da Nissan Grand Livina
A Nissan Grand Livina tem 4,42 metros de comprimento, 24 cm a mais que a variante 5 lugares. A posição elevada de dirigir agrada e, segundo a engenharia da montadora, são 87 centímetros de espaço para o condutor – medidos dos pedais até a bacia da pessoa (o tal ponto H na engenharia automotiva).
Terceira fileira rebatível amplia espaço interno do monovolume
Mas alguns comandos são pouco intuitivos ergonomicamente falando. Além disso, o carro não oferece ajuste de altura do banco nem do cinto de segurança.
Apesar dessas ausências – até contraditórias para a proposta do carro -, o espaço para cabeças e joelhos agrada aos ocupantes das duas primeiras filas de banco.
São 2,60 metros de entre-eixos e 1,57 m de altura.
Na terceira fila, os acessos são apertados. E os bancos extras são indicados mais para levar crianças, já que, usando a mesma métrica do passageiro, são apenas 37 cm de vão para pernas do ponto H até a parte traseira do encosto da segunda fila.
A Nissan Grand Livina dispõe de apenas 123 litros de volume no porta-malas. Com os bancos extras rebatidos, porém, essa capacidade sobe para 489 litros. Ainda há um compartimento sob o assoalho com 85 cm de largura, 30 cm de profundidade e 18 litros de capacidade. Ao todo o monovolume tem carga útil de 571 kg.
Acabamento
Carro de baixo custo para mercados emergentes desta época invariavelmente pecam no acabamento. Sim, os materiais de portas e painéis abusam de plástico de aparência ruim.
Apesar da opção de revestimento em couro, os painéis das portas são de plástico
O tratamento acústico também deixa muito a desejar, com ruídos de pneus, ventos e motor adentrando com vontade na cabine. Nessa economia, além da falta de ajustes de cinto e banco do motorista, a Nissan Grand Livina também poupou no indicador de temperatura do motor e no computador de bordo…
Para famílias aventureiras
A Livina teve sua faceta aventureira, mas só para a configuração 5 lugares. A versão X-Gear da minivan veio em 2010 na onda de modelos como. Fiat Idea Adventure, Volkswagen SpaceCross, Peugeot 207 Escapade e Fiat Palio Adventure.
Só que sem grandes ajustes mecânicos. O vão livre do solo foi mantido em 16,5 cm e nada de pneus de uso misto ou novo acerto da suspensão.
A proposta foi mais estética. Para-choques exclusivos, molduras nas cores preta e prata, acabamentos escurecidos nos para-lamas e rodas de liga leve aro 15” inéditas.
Nossa dica de Nissan Grand Livina
Vamos de Nissan Grand Livina na versão SL ano 2014 com motor 1.8 e câmbio automático. É equipada com freios com ABS e EBD, airbag duplo, ar-condicionado automático, chave presencial e bancos de couro.
A versão topo de linha também oferece trio elétrico, ajuste de altura do volante e encosto traseiro bipartido e rebatível. O som tem apenas CD player.
Veja os preços da Nissan Grand Livina SL 2014, segundo a KBB Brasil.
- Preço loja: entre R$ 43.277 e R$ 46.963
- Preço particular: entre R$ 39.761 e R$ 43.260
- Preço de troca: entre R$ 30.988 e R$ 34.706
Manutenção
O motor 1.8 tem manutenção um pouco mais cara que o 1.6. Mas as peças têm preços dentro da média.
Preços de componentes da Nissan Grand Livina 1.8:
- Jogo de pastilhas de freio dianteiro: de R$ 130 a R$ 200
- Kit com quatro velas de ignição: de R$ 260 a R$ 320
- Kit troca de óleo (5 litros 10W40 + filtro): de R$ 300 a R$ 400
- Bomba de combustível: de R$ 370 a R$ 550
- Amortecedor traseiro: de R$ 600 a R$ 800 (par)
- Farol dianteiro: de R$ 220 a R$ 500
- Para-choque traseiro: de R$ 480 a R$ 750
Principais problemas da Nissan Grand Livina
Amortecedores, molas, buchas, batentes e bandeja da suspensão costumam apresentar desgaste precoce na minivan. Veja o estado do filtro de ar, cuja troca muitas vezes não é feita devido ao acesso ruim à peça.
Visual do Grand Livina é minimalista e segue o padrão estético inaugurado nos anos 2000 pelo 350Z
O sistema de arrefecimento é outra fonte de problemas, segundo depoimentos de donos de Nissan Grand Livina em fóruns dedicados e no site do Reclame Aqui.
E o mais importante. Ao testar o usado o qual você tem interesse, se perceber sons de estalos na coluna central, fuja. Isso se deve à movimentação indevida das chapas de aço da estrutura monobloco. Se o dono não atendeu à indicação da montadora para reforçar os pontos extras de solda na rede de concessionárias, você vai herdar o problema.
A Nissan Grand Livina teve um recall para troca do airbag do motorista.