Os valores são semelhantes: com R$ 60 mil dá para comprar um Fiat Mobi zero km ou um Mercedes com 10 anos de uso. R$ Com 70 mil, um VW Gol novinho em folha ou um BMW (ou Audi) 2012.
Vale mais a pena um carro simples, desprovido de eletrônica sofisticada, compacto, apertado, sem charme, luxo nem status, ou um importado premium usado?
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Em primeiro lugar, a garantia do fabricante. Existem algumas limitações que aborrecem quando a oficina da concessionária vem com o conhecido refrão do “Ahhh….doutor, mas embreagem é peça de desgaste natural e não é coberta pela garantia”. E assim como a embreagem, o freio, o pneu, a lâmpada e inúmeros outros.
Mesmo assim, não deixa de ser uma preocupação a menos, já que a maioria dos custos de manutenção de um carro zero km está coberta pelo fabricante.
Outra vantagem é o consumo de combustível. Por mais evoluído que esteja o funcionamento mecânico graças ao gerenciamento eletrônico e aos novos recursos tecnológicos, um compacto nacional pode pesar a metade de um baita importado premium. E peso influi decisivamente na conta do posto no fim do mês.
Em viagem de férias com a família, quebra uma roda numa cratera asfáltica. Ou bate uma pedra e trinca o parabrisa. Se o carro for um Kwid ou Mobi, haverá uma concessionária em algum ponto da estrada para repor o componente. Mas a rede da marca premium é muito mais restrita e só presente nas capitais e grandes cidades do interior, pois o volume de vendas não justifica capilaridade maior.
Indiscutível a qualidade superior de um importado de luxo, que custa centenas de milhares de reais. Entretanto, e por incrível que pareça, a engenharia nacional se especializou também nas características do nosso país. Os modelos desenvolvidos aqui oferecem uma série de detalhes mecânicos que os tornam mais adequados às nossas ruas e estradas.
A altura livre do piso é maior. A suspensão é reforçada. Alguns amortecedores de nossos carros oferecem o “stop hidráulico” para amortecer as pancadas mais violentas de fim de curso. Tem fábrica na Europa, Japão ou EUA que nem sabe o que vem a ser isto…
Tem mais: até o nosso pneu é mais resistente que o importado. Nossos fabricantes desenvolveram um composto de borracha também mais adequado às nossas (tristes) condições rodoviárias. .
E nossas velas de ignição funcionam melhor que as importadas, pois projetadas para operar com a presença de elevado percentual de etanol.
Já existiu no passado uma tal de “tropicalização” de automóveis exportados para o Brasil (principalmente os europeus) para que seus motores resistissem à nossa pobre (em octanagem) gasolina.
Hoje, ela tem octanagem até superior à média mundial, mas o novo problema é a adulteração. Nosso carro flex suporta bem a gasolina com percentual de etanol muito superior aos 27% estabelecidos pelo governo. Mas o importado entrega os pontos…
Claro que tem vantagens: conforto, status, qualidade, segurança, confiabilidade estão ente os principais.
Porém, depois do sucesso com a família, amigos e vizinhos de chegar em casa com um vistoso Mercedes, começam os golpes no saldo bancário. O seguro, por exemplo, que poucas seguradoras assumem. E as que o fazem, cobram o “olho da cara”.
Pois o custo de reposição dos componentes é muito elevado. O BMW 2012 pode ter custado apenas R$ 75 mil reais, enquanto o zero km beira os R$ 300 mil. Mas, se uma pedra quebra o parabrisa, o novo tem preço coerente com um zero km: não existe desvalorização de peças novas… e, se o do Mobi custa R$ 250, o do premium importado (e sempre com sensores de chuva) custa pelo menos dez vezes mais.
E também amortecedores, pastilhas de freio, velas, retrovisores (o externo custa tanto quanto uma tevê…), faróis, pneus, bateria, todos aqueles componentes de duração limitada e que um dia fatalmente serão substituídos, por melhor e mais sofisticado que seja o carro.
E, finalmente, a assistência técnica. Os nacionais mais modernos já receberam uma boa dose de eletrônica. Mas, mesmo assim, seus eventuais reparos de emergência ainda são infinitamente mais simples que os importados. Problema na estrada? Boas chances de um mecânico de certo nível resolver num Renault, Fiat, Chevrolet ou Volkswagen.
Mas, num Mercedes ou BMW, só o guincho…
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Vale mais a pena um carro simples, desprovido de eletrônica sofisticada, compacto, apertado, sem charme, luxo nem status, ou um importado premium usado?
VEJA TAMBÉM:
Vantagens do zero km
Em primeiro lugar, a garantia do fabricante. Existem algumas limitações que aborrecem quando a oficina da concessionária vem com o conhecido refrão do “Ahhh….doutor, mas embreagem é peça de desgaste natural e não é coberta pela garantia”. E assim como a embreagem, o freio, o pneu, a lâmpada e inúmeros outros.
Mesmo assim, não deixa de ser uma preocupação a menos, já que a maioria dos custos de manutenção de um carro zero km está coberta pelo fabricante.
Conta do posto
Outra vantagem é o consumo de combustível. Por mais evoluído que esteja o funcionamento mecânico graças ao gerenciamento eletrônico e aos novos recursos tecnológicos, um compacto nacional pode pesar a metade de um baita importado premium. E peso influi decisivamente na conta do posto no fim do mês.
Assistência
Em viagem de férias com a família, quebra uma roda numa cratera asfáltica. Ou bate uma pedra e trinca o parabrisa. Se o carro for um Kwid ou Mobi, haverá uma concessionária em algum ponto da estrada para repor o componente. Mas a rede da marca premium é muito mais restrita e só presente nas capitais e grandes cidades do interior, pois o volume de vendas não justifica capilaridade maior.
Adequado
Indiscutível a qualidade superior de um importado de luxo, que custa centenas de milhares de reais. Entretanto, e por incrível que pareça, a engenharia nacional se especializou também nas características do nosso país. Os modelos desenvolvidos aqui oferecem uma série de detalhes mecânicos que os tornam mais adequados às nossas ruas e estradas.
A altura livre do piso é maior. A suspensão é reforçada. Alguns amortecedores de nossos carros oferecem o “stop hidráulico” para amortecer as pancadas mais violentas de fim de curso. Tem fábrica na Europa, Japão ou EUA que nem sabe o que vem a ser isto…
Tem mais: até o nosso pneu é mais resistente que o importado. Nossos fabricantes desenvolveram um composto de borracha também mais adequado às nossas (tristes) condições rodoviárias. .
E nossas velas de ignição funcionam melhor que as importadas, pois projetadas para operar com a presença de elevado percentual de etanol.
Combustível
Já existiu no passado uma tal de “tropicalização” de automóveis exportados para o Brasil (principalmente os europeus) para que seus motores resistissem à nossa pobre (em octanagem) gasolina.
Hoje, ela tem octanagem até superior à média mundial, mas o novo problema é a adulteração. Nosso carro flex suporta bem a gasolina com percentual de etanol muito superior aos 27% estabelecidos pelo governo. Mas o importado entrega os pontos…
Desvantagens do carro importado usado
Claro que tem vantagens: conforto, status, qualidade, segurança, confiabilidade estão ente os principais.
Porém, depois do sucesso com a família, amigos e vizinhos de chegar em casa com um vistoso Mercedes, começam os golpes no saldo bancário. O seguro, por exemplo, que poucas seguradoras assumem. E as que o fazem, cobram o “olho da cara”.
Pois o custo de reposição dos componentes é muito elevado. O BMW 2012 pode ter custado apenas R$ 75 mil reais, enquanto o zero km beira os R$ 300 mil. Mas, se uma pedra quebra o parabrisa, o novo tem preço coerente com um zero km: não existe desvalorização de peças novas… e, se o do Mobi custa R$ 250, o do premium importado (e sempre com sensores de chuva) custa pelo menos dez vezes mais.
E também amortecedores, pastilhas de freio, velas, retrovisores (o externo custa tanto quanto uma tevê…), faróis, pneus, bateria, todos aqueles componentes de duração limitada e que um dia fatalmente serão substituídos, por melhor e mais sofisticado que seja o carro.
E, finalmente, a assistência técnica. Os nacionais mais modernos já receberam uma boa dose de eletrônica. Mas, mesmo assim, seus eventuais reparos de emergência ainda são infinitamente mais simples que os importados. Problema na estrada? Boas chances de um mecânico de certo nível resolver num Renault, Fiat, Chevrolet ou Volkswagen.
Mas, num Mercedes ou BMW, só o guincho…
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