O executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex CEO da Nissan, deu uma entrevista ao
onde revelou mais detalhes do seu lado da polêmica na aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Na entrevista ele também promove o seu livro Broken Alliances, sem versão em português por enquanto.
Antes de sua prisão, Ghosn planejava junto da Renault uma colaboração mais próxima com a Renault. Segundo o executivo essa atitude não deixou os executivos japoneses da Nissan felizes. O novo livro aborda os planos de unir os três fabricantes contado pelo idealizador do plano; e também como isso levou à sua prisão.
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Na entrevista, Carlos Ghosn reforça que os planos de aproximar a Nissan da Renault feriu o ego dos executivos japoneses. Com medo de perder o controle da empresa para os franceses, arquitetaram a prisão do executivo brasileiro sob alegações de falsificação de relatórios de segurança e subnotificação de sua compensação.
Na entrevista ele também criticou o sistema judiciário japonês. Ghosn diz que Greg Kelly, ex vice-presidente da Nissan, ainda está no Japão como refém do sistema e também é inocente. Ele diz que o julgamento de Kelly será apenas em março de 2022, um exemplo de como os japoneses adiam o processo artificialmente para atrasar a fusão na aliança.
Antes de sua fuga para o Líbano, Carlos Ghosn foi mantido em uma cela solitária por meses sem poder falar com sua esposa e família. Ele diz que só fugiu do país após ter certeza que não teria um julgamento justo no Japão.
Carlos Ghosn entrou na liderança da Nissan em 1999, em uma época onde o fabricante estava desorganizado e com poucos modelos gerando lucro. Só no Japão a Nissan vendia 46 modelos diferentes e fazia motores diferentes para a mesma proposta.
Ghosn criou um plano de renascimento da Nissan que tornou as ofertas de carros e motores mais enxuta e lucrativa. Nessa última entrevista o executivo disso que nos 19 anos seguintes o fabricante acabou se tornando chato e medíocre, sem encontrar o seu espaço no mercado.
Antes de sua prisão, Ghosn estava criando um sistema onde a Nissan seria parte de algo completamente novo e com muita inovação tecnologia. Agora, depois de sua prisão, o executivo diz que o Japão, a Nissan, a Renault, a Mitsubishi, a França e os acionistas perderam a reputação.
A Daimler havia uma parceria com a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, mas está recuando. O Boris explica:
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Antes de sua prisão, Ghosn planejava junto da Renault uma colaboração mais próxima com a Renault. Segundo o executivo essa atitude não deixou os executivos japoneses da Nissan felizes. O novo livro aborda os planos de unir os três fabricantes contado pelo idealizador do plano; e também como isso levou à sua prisão.
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Novas revelações de Carlos Ghosn sobre o que acontecia na Nissan
Na entrevista, Carlos Ghosn reforça que os planos de aproximar a Nissan da Renault feriu o ego dos executivos japoneses. Com medo de perder o controle da empresa para os franceses, arquitetaram a prisão do executivo brasileiro sob alegações de falsificação de relatórios de segurança e subnotificação de sua compensação.
Na entrevista ele também criticou o sistema judiciário japonês. Ghosn diz que Greg Kelly, ex vice-presidente da Nissan, ainda está no Japão como refém do sistema e também é inocente. Ele diz que o julgamento de Kelly será apenas em março de 2022, um exemplo de como os japoneses adiam o processo artificialmente para atrasar a fusão na aliança.
Antes de sua fuga para o Líbano, Carlos Ghosn foi mantido em uma cela solitária por meses sem poder falar com sua esposa e família. Ele diz que só fugiu do país após ter certeza que não teria um julgamento justo no Japão.
Como fica a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi
Carlos Ghosn entrou na liderança da Nissan em 1999, em uma época onde o fabricante estava desorganizado e com poucos modelos gerando lucro. Só no Japão a Nissan vendia 46 modelos diferentes e fazia motores diferentes para a mesma proposta.
Ghosn criou um plano de renascimento da Nissan que tornou as ofertas de carros e motores mais enxuta e lucrativa. Nessa última entrevista o executivo disso que nos 19 anos seguintes o fabricante acabou se tornando chato e medíocre, sem encontrar o seu espaço no mercado.
Antes de sua prisão, Ghosn estava criando um sistema onde a Nissan seria parte de algo completamente novo e com muita inovação tecnologia. Agora, depois de sua prisão, o executivo diz que o Japão, a Nissan, a Renault, a Mitsubishi, a França e os acionistas perderam a reputação.
A Daimler havia uma parceria com a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, mas está recuando. O Boris explica:
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