A cada novo lançamento é comum ver comentários na internet criticando os carros modernos, que bom era antigamente. Os carros eram menos complicados, não eram “cheios de plástico”, não eram sedados pela eletrônica. Realmente o progresso tirou algumas características boas dos carros em nome do volume de produção e ganhos em outras áreas.
Nós do AutoPapo também gostamos dos carros antigos — a coleção do Boris não deixa negar isso. Mas precisamos ser justos e reconhecer que os carros modernos trazem vantagens que ajudam muito na vida dos motorista no uso diário. Ou você sente falta de ter que acordar mais cedo e usar o afogador para ligar o motor no inverno?
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Carros antigos também usavam plástico duro no painel e eram mais sensíveis a variações de temperatura (Foto: Ford | Divulgação)
Uma critica frequente aos carros modernos é sobre eles serem “cheios de plástico”. Esse material já é lugar comum nos carros há muitas décadas, carros antigos venerados pelo acabamento como o Chevrolet Opala e o Ford Del Rey também usavam bastante plástico duro no interior.
Mas o plástico evoluiu com o tempo. O painel do carro fica exposto ao sol, o calor faz o material expandir e quando esfria ele retrai. Com o tempo os painéis antigos rachavam devido a essas expansões e contrações. Materiais mais modernos resistem melhor a essas variações e os painéis rachados viraram coisa do passado.
A ferrugem deixou de ser uma constante na vida dos motoristas (Foto: Shutterstock)
Você se lembra dos testes mais antigos de longa duração da revista Quatro Rodas? Os carros eram desmontados com uma quilometragem mais baixa, começou com 30 mil km e depois foi aumentando. Era bastante comum encontrar ferrugem nos carros na hora do desmonte.
Carros modernos possuem tratamento melhor das chapas, a oxidação virou raridade. Ela pode ocorrer em carros batidos, onde a pintura quebra e a chapa fica exposta. Mas no uso comum sem incidentes graves não é preciso mais se preocupar com a ferrugem.
Pneus modernos duram mais, são mais resistentes a impactos, possuem maior aderência e ajudam na economia de combustível (Foto: Chevrolet | Divulgação)
Outro material comum nos carros que evoluiu bastante — e continua evoluindo — é a borracha. Até meados dos anos 70 era comum os carros virem de fábrica com pneus diagonais, que foram sucedidos por pneus radiais. Esse tipo de pneu é o que está em uso até hoje, mas as carcaças estão mais resistentes.
As borrachas modernas possuem maior aderência, desenho mais eficiente no escoamento de água e são melhores até na resistência de rolagem, o que ajuda na economia. Os pneus modernos também duram mais e aguentam mais impactos. Um problema nessa evolução dos pneus é que medidas comuns em carros antigos estão ficando cada vez mais raras. Mas isso é assunto para outra matéria.
Hoje em dia ligar o carro não exige preocupar com afogador ou platinado (Foto: Shutterstock)
O procedimento para ligar um carro moderno é simplesmente colocar a chave no contato e dar a partida. Ou apertar o botão de partida em carros com chave presencial. Antigamente esse processo poderia incluir puxar o afogador, ou dar algumas bombadas no acelerador.
A ignição eletrônica aposentou o platinado e tornou esse processo de ligar o motor mais simples. Uma tecnologia adotada depois foi a injeção eletrônica de combustível, que dosa com mais precisão a quantidade de combustível que vai para o motor. Ela auxilia em todo o funcionamento do motor, desde a partida até na hora de exigir desempenho.
Carburadores podem ser chamados de , seu funcionamento é completamente mecânico para alimentar o motor. Porém essa peça exige regulagens periódicas, trocas de giclês dentre outros cuidados. Para o uso diário, a injeção eletrônica é mais simples e eficiente.
A entrada OBD2 ajuda a identificar os problemas do carro usando até um celular (Foto: Shutterstock)
Atualmente, é possível descobrir boa parte dos problemas que o carro apresenta usando um simples scanner. E nem precisa ser na oficina, existem acessórios que podem ser plugados à porta OBD2 do veículo que mostra as informações em seu celular.
Antigamente, quem não entendia de mecânica era dependente do diagnóstico dado pelo mecânico. E se esse fosse um picareta, um problema simples de resolver poderia ser tratado como algo mais caro. Hoje é mais fácil de se informar e se prevenir contra esses golpes, um jeito fácil é acompanhar as aqui no AutoPapo.
No manual do Ford Corcel II existem cinco páginas dedicadas aos itens checados nas revisões (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
Já no Fiat Argo são menos itens
As manutenções são mais espaçadas
E vários serviços do passado são dispensados
O padrão atual para o espaçamento entre as revisões nos carros flex é de 10 mil km ou um ano, o que ocorrer primeiro. Em veículos diesel o espaçamento de quilometragem é maior. Antes o padrão era de revisões mais frequentes, a cada 5 mil km ou seis meses.
Outra mudança nas revisões periódicas são os serviços feitos nela: segundo o manual do proprietário de um Corcel II de 1979, é preciso regular a folga das válvulas, folga do platinado, regular o avanço da ignição e a marcha lenta em todas as revisões. Serviços periódicos nesse carro inclui também lubrificação do eixo do distribuidor e também de todas as dobradiças do carro.
As revisões hoje possuem preço tabelado e são resumidas a trocas de óleo, filtros e uma esporádica troca de velas e correias. Vários itens do motor duram mais e graças aos avanços nos processos de fabricação, serviços comuns em carros antigos não são mais necessários.
O motorista hoje só precisa preocupar com o sistema de arrefecimento fora da hora caso haja um vazamento (Foto: Shutterstock)
Quem nunca ouviu histórias de pessoas mais velhas sobre viajar para a praia nas férias e ver vários carros parados no acostamento com o capô aberto? O sistema de arrefecimento antigamente usava circuito aberto e era mais suscetível à evaporação do líquido de arrefecimento em climas quentes. Um dos segredos para o sucesso do Fusca no Brasil era justamente ser refrigerado a ar.
Hoje todos os carros usam um circuito fechado e pressurizado. E nesse circuito não é usado apenas água, um líquido específico corre no sistema e refrigera o motor com mais eficiência. Caso não exista problemas com a válvula termostática ou vazamentos, o líquido de arrefecimento deve ser trocado a cada cinco ou com mais de 150 mil km. Consulte o manual do seu carro para saber a duração exata.
A direção elétrica está presente em quase todos os carros novos (Foto: Honda | Divulgação)
A direção hidráulica chegou ao Brasil com o Ford Galaxie, que era o maior carro do nosso mercado e um dos mais luxuosos. Com o tempo esse item foi chegando a faixas mais baixas do mercado. Hoje a direção hidráulica foi substituída pela assistência elétrica, poucos carros resistem com o sistema hidráulico.
A assistência torna a direção mais leve e permite relações mais diretas, dando mais agilidade nas manobras. Os últimos carros com direção mecânica do Brasil eram os urbanos Renault Kwid e Fiat Mobi, mas as versões de entrada sem assistência foram abandonadas com a virada do calendário para 2022.
E sabemos que você, caro leitor, é forte e acha a assistência uma frescura. Mas é importante lembrar que os carros modernos são mais pesados, um Uno pesava pouco mais de 800 kg e, por isso, o peso da direção sem assistência era mais fácil de lidar do que seria em um Argo caso não tivesse a direção elétrica. E pense na quantidade de PcD e pessoas com pouca massa muscular que não poderiam dirigir se não fosse a popularização da direção assistida.
Voltando ao tema dos carros atuais serem “cheios de plásticos”. Existe uma crença irracional de que mais metal e peso significa mais segurança. Fique sabendo que não é bem assim, carros modernos possuem zonas de deformação programada. Isso quer dizer que essas zonas absorvem os impactos para proteger os ocupantes.
Carros antigos possuíam colunas finas e não usavam metais de alta resistência. E pela região do habitáculo ser a parte mais frágil da carroceria em um carro antigo, o impacto era todo transmitido para os ocupantes. Mesmo carros que bombaram nos testes do Latin Ncap protegem melhor que um carro com mais de 30 anos em um acidente.
Existia sim uma vantagem em batidas de baixas velocidades comuns no trânsito, os para-choques metálicos não amassavam com facilidade. Os para-choques de plástico atuais são capazes de absorver impactos leves e voltar para o lugar. Eles também protegem mais um pedestre, o que tornou os atropelamentos menos fatais.
Outro tipo de segurança que melhorou foi a contra roubos. Todos os carros novos vêm com imobilizador eletrônico e, com exceção de alguns modelos mais simples, trazem alarme. Se antes era preciso apenas de fazer uma ligação direta para roubar um carro, hoje os bandidos tem mais trabalho para roubar o carro.
Nunca foi tão fácil escutar a sua música favorita no carro (Foto: Alexandre Carneiro | AutoPapo)
O sistema de som nos carros começou com um rádio caseiro instalado no carro. Por muitas décadas eram apenas rádios captando as ondas, houve uma tentativa da Chrysler de colocar um toca-discos nos carros durante os anos 50 mas sem sucesso. O motorista começou a ter escolha sobre a música com os toca-fitas que usavam cartuchos de oito pistas.
Nos anos 70 vieram os toca-fitas cassete, na década seguinte apareceram os CD-player. Tudo isso dependia do motorista carregar várias mídias no carro, as disqueteiras ajudaram a não ter que ficar trocando o CD a todo momento.
Hoje está mais fácil do motorista escolher o que quero escutar no carro. Existem rádios com entrada USB, entradas para cartões SP, entradas auxiliares P2 e o Bluetooth. Você pode conectar seu celular ou reprodutor de música favorito (acredite, ainda existe gente que usa iPod conectado ao carro) ao veículo e escutar suas músicas favoritas, sem ser refém da programação das rádios.
Isso que nem falamos das centrais multimídia. O Android Auto e o Apple Car Play permitem espelhar o smartphone na central e usar seu aplicativo de música favorito. Alguns carros estão trazendo o serviço de streaming Spotify integrado à central, eliminando a necessidade de plugar o telefone ao carro.
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Nós do AutoPapo também gostamos dos carros antigos — a coleção do Boris não deixa negar isso. Mas precisamos ser justos e reconhecer que os carros modernos trazem vantagens que ajudam muito na vida dos motorista no uso diário. Ou você sente falta de ter que acordar mais cedo e usar o afogador para ligar o motor no inverno?
VEJA TAMBÉM:
1. Painéis que racham
Carros antigos também usavam plástico duro no painel e eram mais sensíveis a variações de temperatura (Foto: Ford | Divulgação)
Uma critica frequente aos carros modernos é sobre eles serem “cheios de plástico”. Esse material já é lugar comum nos carros há muitas décadas, carros antigos venerados pelo acabamento como o Chevrolet Opala e o Ford Del Rey também usavam bastante plástico duro no interior.
Mas o plástico evoluiu com o tempo. O painel do carro fica exposto ao sol, o calor faz o material expandir e quando esfria ele retrai. Com o tempo os painéis antigos rachavam devido a essas expansões e contrações. Materiais mais modernos resistem melhor a essas variações e os painéis rachados viraram coisa do passado.
2. Ferrugem em carros novos
A ferrugem deixou de ser uma constante na vida dos motoristas (Foto: Shutterstock)
Você se lembra dos testes mais antigos de longa duração da revista Quatro Rodas? Os carros eram desmontados com uma quilometragem mais baixa, começou com 30 mil km e depois foi aumentando. Era bastante comum encontrar ferrugem nos carros na hora do desmonte.
Carros modernos possuem tratamento melhor das chapas, a oxidação virou raridade. Ela pode ocorrer em carros batidos, onde a pintura quebra e a chapa fica exposta. Mas no uso comum sem incidentes graves não é preciso mais se preocupar com a ferrugem.
3. Os pneus agora duram mais
Pneus modernos duram mais, são mais resistentes a impactos, possuem maior aderência e ajudam na economia de combustível (Foto: Chevrolet | Divulgação)
Outro material comum nos carros que evoluiu bastante — e continua evoluindo — é a borracha. Até meados dos anos 70 era comum os carros virem de fábrica com pneus diagonais, que foram sucedidos por pneus radiais. Esse tipo de pneu é o que está em uso até hoje, mas as carcaças estão mais resistentes.
As borrachas modernas possuem maior aderência, desenho mais eficiente no escoamento de água e são melhores até na resistência de rolagem, o que ajuda na economia. Os pneus modernos também duram mais e aguentam mais impactos. Um problema nessa evolução dos pneus é que medidas comuns em carros antigos estão ficando cada vez mais raras. Mas isso é assunto para outra matéria.
4. Evoluções nos sistemas de ignição e alimentação
Hoje em dia ligar o carro não exige preocupar com afogador ou platinado (Foto: Shutterstock)
O procedimento para ligar um carro moderno é simplesmente colocar a chave no contato e dar a partida. Ou apertar o botão de partida em carros com chave presencial. Antigamente esse processo poderia incluir puxar o afogador, ou dar algumas bombadas no acelerador.
A ignição eletrônica aposentou o platinado e tornou esse processo de ligar o motor mais simples. Uma tecnologia adotada depois foi a injeção eletrônica de combustível, que dosa com mais precisão a quantidade de combustível que vai para o motor. Ela auxilia em todo o funcionamento do motor, desde a partida até na hora de exigir desempenho.
Carburadores podem ser chamados de , seu funcionamento é completamente mecânico para alimentar o motor. Porém essa peça exige regulagens periódicas, trocas de giclês dentre outros cuidados. Para o uso diário, a injeção eletrônica é mais simples e eficiente.
5. Problemas são mais fáceis de detectar
A entrada OBD2 ajuda a identificar os problemas do carro usando até um celular (Foto: Shutterstock)
Atualmente, é possível descobrir boa parte dos problemas que o carro apresenta usando um simples scanner. E nem precisa ser na oficina, existem acessórios que podem ser plugados à porta OBD2 do veículo que mostra as informações em seu celular.
Antigamente, quem não entendia de mecânica era dependente do diagnóstico dado pelo mecânico. E se esse fosse um picareta, um problema simples de resolver poderia ser tratado como algo mais caro. Hoje é mais fácil de se informar e se prevenir contra esses golpes, um jeito fácil é acompanhar as aqui no AutoPapo.
6. Revisões menos frequentes
No manual do Ford Corcel II existem cinco páginas dedicadas aos itens checados nas revisões (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
Já no Fiat Argo são menos itens
As manutenções são mais espaçadas
E vários serviços do passado são dispensados
O padrão atual para o espaçamento entre as revisões nos carros flex é de 10 mil km ou um ano, o que ocorrer primeiro. Em veículos diesel o espaçamento de quilometragem é maior. Antes o padrão era de revisões mais frequentes, a cada 5 mil km ou seis meses.
Outra mudança nas revisões periódicas são os serviços feitos nela: segundo o manual do proprietário de um Corcel II de 1979, é preciso regular a folga das válvulas, folga do platinado, regular o avanço da ignição e a marcha lenta em todas as revisões. Serviços periódicos nesse carro inclui também lubrificação do eixo do distribuidor e também de todas as dobradiças do carro.
As revisões hoje possuem preço tabelado e são resumidas a trocas de óleo, filtros e uma esporádica troca de velas e correias. Vários itens do motor duram mais e graças aos avanços nos processos de fabricação, serviços comuns em carros antigos não são mais necessários.
7. Sistema de arrefecimento mais confiável
O motorista hoje só precisa preocupar com o sistema de arrefecimento fora da hora caso haja um vazamento (Foto: Shutterstock)
Quem nunca ouviu histórias de pessoas mais velhas sobre viajar para a praia nas férias e ver vários carros parados no acostamento com o capô aberto? O sistema de arrefecimento antigamente usava circuito aberto e era mais suscetível à evaporação do líquido de arrefecimento em climas quentes. Um dos segredos para o sucesso do Fusca no Brasil era justamente ser refrigerado a ar.
Hoje todos os carros usam um circuito fechado e pressurizado. E nesse circuito não é usado apenas água, um líquido específico corre no sistema e refrigera o motor com mais eficiência. Caso não exista problemas com a válvula termostática ou vazamentos, o líquido de arrefecimento deve ser trocado a cada cinco ou com mais de 150 mil km. Consulte o manual do seu carro para saber a duração exata.
8. Direção assistida de série
A direção elétrica está presente em quase todos os carros novos (Foto: Honda | Divulgação)
A direção hidráulica chegou ao Brasil com o Ford Galaxie, que era o maior carro do nosso mercado e um dos mais luxuosos. Com o tempo esse item foi chegando a faixas mais baixas do mercado. Hoje a direção hidráulica foi substituída pela assistência elétrica, poucos carros resistem com o sistema hidráulico.
A assistência torna a direção mais leve e permite relações mais diretas, dando mais agilidade nas manobras. Os últimos carros com direção mecânica do Brasil eram os urbanos Renault Kwid e Fiat Mobi, mas as versões de entrada sem assistência foram abandonadas com a virada do calendário para 2022.
E sabemos que você, caro leitor, é forte e acha a assistência uma frescura. Mas é importante lembrar que os carros modernos são mais pesados, um Uno pesava pouco mais de 800 kg e, por isso, o peso da direção sem assistência era mais fácil de lidar do que seria em um Argo caso não tivesse a direção elétrica. E pense na quantidade de PcD e pessoas com pouca massa muscular que não poderiam dirigir se não fosse a popularização da direção assistida.
9. Carros modernos são mais seguros
Voltando ao tema dos carros atuais serem “cheios de plásticos”. Existe uma crença irracional de que mais metal e peso significa mais segurança. Fique sabendo que não é bem assim, carros modernos possuem zonas de deformação programada. Isso quer dizer que essas zonas absorvem os impactos para proteger os ocupantes.
Carros antigos possuíam colunas finas e não usavam metais de alta resistência. E pela região do habitáculo ser a parte mais frágil da carroceria em um carro antigo, o impacto era todo transmitido para os ocupantes. Mesmo carros que bombaram nos testes do Latin Ncap protegem melhor que um carro com mais de 30 anos em um acidente.
Existia sim uma vantagem em batidas de baixas velocidades comuns no trânsito, os para-choques metálicos não amassavam com facilidade. Os para-choques de plástico atuais são capazes de absorver impactos leves e voltar para o lugar. Eles também protegem mais um pedestre, o que tornou os atropelamentos menos fatais.
Outro tipo de segurança que melhorou foi a contra roubos. Todos os carros novos vêm com imobilizador eletrônico e, com exceção de alguns modelos mais simples, trazem alarme. Se antes era preciso apenas de fazer uma ligação direta para roubar um carro, hoje os bandidos tem mais trabalho para roubar o carro.
10. Sistema de som
Nunca foi tão fácil escutar a sua música favorita no carro (Foto: Alexandre Carneiro | AutoPapo)
O sistema de som nos carros começou com um rádio caseiro instalado no carro. Por muitas décadas eram apenas rádios captando as ondas, houve uma tentativa da Chrysler de colocar um toca-discos nos carros durante os anos 50 mas sem sucesso. O motorista começou a ter escolha sobre a música com os toca-fitas que usavam cartuchos de oito pistas.
Nos anos 70 vieram os toca-fitas cassete, na década seguinte apareceram os CD-player. Tudo isso dependia do motorista carregar várias mídias no carro, as disqueteiras ajudaram a não ter que ficar trocando o CD a todo momento.
Hoje está mais fácil do motorista escolher o que quero escutar no carro. Existem rádios com entrada USB, entradas para cartões SP, entradas auxiliares P2 e o Bluetooth. Você pode conectar seu celular ou reprodutor de música favorito (acredite, ainda existe gente que usa iPod conectado ao carro) ao veículo e escutar suas músicas favoritas, sem ser refém da programação das rádios.
Isso que nem falamos das centrais multimídia. O Android Auto e o Apple Car Play permitem espelhar o smartphone na central e usar seu aplicativo de música favorito. Alguns carros estão trazendo o serviço de streaming Spotify integrado à central, eliminando a necessidade de plugar o telefone ao carro.
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