A lubrificação do conjunto mecânico é um dos serviços mais básicos, e também fundamentais, na manutenção do automóvel. Por isso, é importante não cometer erros bobos na troca do óleo.
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Listamos aqui alguns equívocos usuais quando se trata da manutenção do lubrificante. São alguns erros comuns na troca do óleo que não devem ser cometidos.
Veja 10 erros na troca do óleo do motor do carro.
Um dos erros mais comuns e que são prejudiciais para o carro está na troca de óleo depois dos prazos estipulados. Em geral, as mudanças de lubrificante são recomendadas a cada 10 mil km ou um ano.
Troca de óleo dentro dos prazos estipulados pelo fabricante evita a formação de borras nos dutos do bloco
Para carros com mais de cinco anos de uso, engenheiros e especialistas recomendam intervalos até mais curtos em termos de quilometragem: de 5 mil a 7 mil km. Isso porque o óleo perde as propriedades com o uso e com o tempo.
Ou seja, vai deixar de lubrificar corretamente, permitindo um maior atrito entre as peças metálicas e fazendo com que o conjunto não opere nas condições ideais de temperatura. Isso vai comprometer os componentes, a eficiência e a durabilidade do motor.
Economizar no filtro de óleo é uma economia porca e que contamina o lubrificante novo
O filtro impede a entrada de impurezas que podem contaminar o lubrificante. Então, óleo novo, filtro novo. E nada de tentar limpar o componente velho para aproveitá-lo. Até porque é uma das peças automotivas mais baratas que se tem por aí.
O motor e o carro foram projetados para receber um determinado óleo. Não respeitar as especificações que o conjunto mecânico vai resultar em uma lubrificação ineficiente e no desgaste precoce do sistema.
Então, siga as recomendações do tipo de óleo (se mineral, semi-sintético e sintético) e de viscosidade. Óleo com densidade acima da exigida fará o motor trabalhar em temperatura maior e a viscosidade inferior irá provocar desgaste maior das peças metálicas, entre outros problemas. Também não é indicado misturar marcas de óleos.
Outra peça que é barata é o anel de vedação do bujão do cárter, mas tem gente que esquece e comete um dos erros bobos na troca de óleo. Outra falha comum no serviço é aparafusar em excesso o bujão, o que pode trincar a peça e resultar em vazamentos.
A colocação do lubrificante deve ser feita com cuidado. Deixar pingar o produto no motor é um dos erros da troca de óleo que pode afetar partes sensíveis do powertrain, como velas, câmara de combustão e catalisador.
Além de gastar dinheiro você estará cometendo um erro básico na troca de óleo. Os lubrificantes para veículos já têm em suas fórmulas os aditivos necessários. São antiespumantes, dispersantes e antioxidantes que contribuem para o funcionamento correto do motor e a vida útil do lubrificante.
Misturar aditivos vai acabar com essas propriedades do produto. E comprometer a lubrificação e a limpeza do conjunto mecânico.
Verificar o nível do óleo deve ser uma hábito rotineiro como calibrar os pneus (Foto: Adobe Stock)
Um dos erros comuns na troca de óleo é encher demais o cárter. O sistema tem um limite máximo de lubrificante que pode ser conferido na vareta. Lubrificante em excesso pode entrar em contato com o virabrequim e formar uma espuma.
Além de atrapalhar o funcionamento do virabrequim, isso vai fazer com que a bomba de óleo mande essa espuma para o motor. O que pode implicar em uma lubrificação incorreta.
Aqui só vale em caso de emergência. Se o óleo estiver muito baixo, complete dentro do nível com produto com as mesmas especificações que o que está no cárter e vá o quanto antes a uma loja especializada. Primeiro, para investigar por que o nível baixou; segundo, para fazer a troca completa.
Espere o motor esfriar uns cinco minutos para fazer a verificação do nível de óleo. Quando o carro está ligado, o lubrificante está sendo bombeado para as diversas partes do motor e o produto leva um tempo para “voltar” para o cárter depois de o veículo ser desligado. Então, o volume indicado na vareta ainda com o propulsor quente pode estar errado.
A propósito, ao checar o nível do óleo, usar panos que soltem fiapos, como estopas, também constitui um erro que deve ser evitado. Estes materiais deixam resíduos que podem contaminar o lubrificante que está dentro do cárter. Use papéis absorventes ou panos de microfibra limpos.
VEJA TAMBÉM:
Listamos aqui alguns equívocos usuais quando se trata da manutenção do lubrificante. São alguns erros comuns na troca do óleo que não devem ser cometidos.
Veja 10 erros na troca do óleo do motor do carro.
Passar do prazo da troca do óleo é um dos piores erros
Um dos erros mais comuns e que são prejudiciais para o carro está na troca de óleo depois dos prazos estipulados. Em geral, as mudanças de lubrificante são recomendadas a cada 10 mil km ou um ano.
Troca de óleo dentro dos prazos estipulados pelo fabricante evita a formação de borras nos dutos do bloco
Para carros com mais de cinco anos de uso, engenheiros e especialistas recomendam intervalos até mais curtos em termos de quilometragem: de 5 mil a 7 mil km. Isso porque o óleo perde as propriedades com o uso e com o tempo.
Ou seja, vai deixar de lubrificar corretamente, permitindo um maior atrito entre as peças metálicas e fazendo com que o conjunto não opere nas condições ideais de temperatura. Isso vai comprometer os componentes, a eficiência e a durabilidade do motor.
Não trocar o filtro
Economizar no filtro de óleo é uma economia porca e que contamina o lubrificante novo
O filtro impede a entrada de impurezas que podem contaminar o lubrificante. Então, óleo novo, filtro novo. E nada de tentar limpar o componente velho para aproveitá-lo. Até porque é uma das peças automotivas mais baratas que se tem por aí.
Fora das especificações
O motor e o carro foram projetados para receber um determinado óleo. Não respeitar as especificações que o conjunto mecânico vai resultar em uma lubrificação ineficiente e no desgaste precoce do sistema.
Então, siga as recomendações do tipo de óleo (se mineral, semi-sintético e sintético) e de viscosidade. Óleo com densidade acima da exigida fará o motor trabalhar em temperatura maior e a viscosidade inferior irá provocar desgaste maior das peças metálicas, entre outros problemas. Também não é indicado misturar marcas de óleos.
Vedação
Outra peça que é barata é o anel de vedação do bujão do cárter, mas tem gente que esquece e comete um dos erros bobos na troca de óleo. Outra falha comum no serviço é aparafusar em excesso o bujão, o que pode trincar a peça e resultar em vazamentos.
Deixar pingar óleo
A colocação do lubrificante deve ser feita com cuidado. Deixar pingar o produto no motor é um dos erros da troca de óleo que pode afetar partes sensíveis do powertrain, como velas, câmara de combustão e catalisador.
Colocar aditivo
Além de gastar dinheiro você estará cometendo um erro básico na troca de óleo. Os lubrificantes para veículos já têm em suas fórmulas os aditivos necessários. São antiespumantes, dispersantes e antioxidantes que contribuem para o funcionamento correto do motor e a vida útil do lubrificante.
Misturar aditivos vai acabar com essas propriedades do produto. E comprometer a lubrificação e a limpeza do conjunto mecânico.
Óleo acima do máximo
Verificar o nível do óleo deve ser uma hábito rotineiro como calibrar os pneus (Foto: Adobe Stock)
Um dos erros comuns na troca de óleo é encher demais o cárter. O sistema tem um limite máximo de lubrificante que pode ser conferido na vareta. Lubrificante em excesso pode entrar em contato com o virabrequim e formar uma espuma.
Além de atrapalhar o funcionamento do virabrequim, isso vai fazer com que a bomba de óleo mande essa espuma para o motor. O que pode implicar em uma lubrificação incorreta.
Completar o óleo
Aqui só vale em caso de emergência. Se o óleo estiver muito baixo, complete dentro do nível com produto com as mesmas especificações que o que está no cárter e vá o quanto antes a uma loja especializada. Primeiro, para investigar por que o nível baixou; segundo, para fazer a troca completa.
Na hora de checar o nível…
Espere o motor esfriar uns cinco minutos para fazer a verificação do nível de óleo. Quando o carro está ligado, o lubrificante está sendo bombeado para as diversas partes do motor e o produto leva um tempo para “voltar” para o cárter depois de o veículo ser desligado. Então, o volume indicado na vareta ainda com o propulsor quente pode estar errado.
Limpar a vareta com qualquer pano
A propósito, ao checar o nível do óleo, usar panos que soltem fiapos, como estopas, também constitui um erro que deve ser evitado. Estes materiais deixam resíduos que podem contaminar o lubrificante que está dentro do cárter. Use papéis absorventes ou panos de microfibra limpos.